O que aconteceu com o Limbo?




Fonte: Apologetica.Org - España
Autor: Zenit - España
Tradução: Rogério Hirota  - Revisado em 27/Fev/2021


Os teólogos fazem hoje uma leitura diferente do conceito em desuso


ROMA, 4 maio (ZENIT).- O limbo tem acabado no limbo. Mesmo que nunca tenha sido definido como dogma, foi uma «saída» que os teólogos encontraram para responder à pergunta sobre o que acontecia com as crianças mortas sem batizar. Na realidade era uma resposta «piedosa» para evitar as penas do inferno a estes inocentes. Hoje, a teologia posterior ao Concilio Vaticano II tem encontrado novas respostas de acordo com a ideia do Deus Pai misericordioso.


Monsenhor Alessandro Maggiolini, teólogo e um dos redatores do Catecismo da Igreja Católica, explica por que o limbo já não aparece inserido na doutrina cristã. Monsenhor Maggiolini explica que não se fala neste tema porque «é uma hipótese teológica que não se parece baseada solidamente na Revelação. O silêncio é uma opção bastante sábia também porque o limbo, se pudesse ser denominado, não poderia ser comparado nem com o paraíso e nem com o inferno. Duas condições colocadas de uma maneira analítica e um pouco petulante em certa catequese popular torpe. O Catecismo parece em contrapartida sugerir que, ao final da vida terrena, não existe soluções intermediário entre a beatitude e condenação».


Qual pode ser então as resposta da escatologia cristã sobre o destino das crianças não nascidas? «Sobre as crianças mortas sem batismo --responde monseñor Maggiolini--, a Igreja não pode senão confiá-los à misericórdia de Deus que deseja que todos os homens se salvem. A ternura de Jesus pelas crianças tem de haver algum significado. Deus tem revelado a nós sua sincera e eficaz vontade de ter todos ao redor assim como também por estes pequenos. Espera-se que estejam na paz de Deus através de caminhos que Deus ainda não nos comunicou».


Excluindo o caso dos adultos que podem escolher, o batismo das crianças ajuda na salvação quando é possível fazê-la. «Se não --explica monsenhor Maggiolini--, análogamente, com um modo oculto para nós, as crianças não se salvam sem Cristo e sem a Igreja, em cujo seio está presente e atua o Salvador de todos. Acredita-se que o Senhor Jesus pode alcançar também a estes pequenos que tem necessidade de ser libertos do pecado original. O melhor é não ser exageradamente curioso no que diz respeito aos meios que Cristo usa e o qual quer salvar "a vós e a todos", como diz a fórmula da consagração eucarística».

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