As Cruzadas

 


As Cruzadas


Fonte : Corazones
Autor: Padre Jordi Rivero
Tradução: Rogerio Hirota


Foi expedição militar e penitente publicada pelo Sumo Pontífice contra os infiéis. Os participantes faziam votos e eram lhes concedidas indulgências.


Muito antes do início das cruzadas no Século XI, os mulçumanos haviam invadidos a Palestina, a Síria, Mesopotâmia, todo norte da África, e Espanha. Carlos Martel em 732 d.C. havia derrotado o sultão Abd al-Rahman's na Batalha de Poitiers, porém a reconquista da Espanha continuava e ao mesmo tempo os turcos ameaçavam Bizâncio, tendo como meta conquistar o mundo. ( Fonte Bat Ye'or, Declive del Cristianismo Oriental bajo el Islam.).


Os mulçumanos sitiaram Constantinopla na década de 670-680 DC e em 717-718. Durante a dinastia mulçumana Seljuk, Alp Arslan (c. 1029-1072) e Malik Shah (1055-1092) estenderam o império a Síria e Palestina. Em 1071 Arslan derrotou os cristãos bizantinos na Batalha de Manzikert. Perdendo o controle da Ásia Menor. Em 1095 o imperador Alexius I de Bizâncio necessitava de ajuda com urgência. Foi então que enviou mensageiros ao Papa Urbano e aos bispos que se encontravam no Concílio de Piacenza, apressando-lhes em "enviar tropas para combater pela fé". Urbano respondeu a esta petição com a formação da primeira cruzada.


O Papa Urbano II declarou oficialmente a Primeira Cruzada, em 27 de Novembro de 1095 com a expressa intenção de defender o Cristianismo. Se propôs a libertar os territórios dos cristãos que haviam sido invadidos pelos mulçumanos e libertar os cristãos oprimidos no Oriente Médio.


O Caminho da Paz evangélica


Os cruzados eram homens de sua época e seria impossível julgá-los fora de seu contexto histórico. Me pergunto como agiríamos hoje se nos sentíssemos ameaçados de maneira similar.


Contudo, já no século XII, mentiras sobre as cruzadas estavam em seu apogeu, São Francisco de Assis optou pelo caminho de um seguimento radical do Evangelho que o levou a um encontro pacífico e poderíamos também dizer milagroso com os mulçumanos.


O Papa Joao Paulo II antes dos conflitos atuais em torno da Terra Santa


01 Janeiro 2003 -


< Frente aos conflitos de hoje e as ameaçadoras tensões do momento, mais uma vez convido a rezar para que se busquem "meios pacíficos" para um acordo, inspirados em uma " vontade de entendimentos leal e construtivo", em harmonia com os princípios do Direito Internacional>


< Terra Santa! A dramática e duradoura tensão em que se encontra a região do Oriente Médio se faz urgente a busca de uma solução positiva do conflito insensato, que desde há muito tempo esta sangrando>


<É necessária a cooperação de todos os que creem em Deus, conscientes de que a autentica religiosidade, longe de por os indivíduos e os povos em conflito entre si, leva-lhes a construir  juntos um mundo de paz> assegurou o Papa.>


< Apesar dos graves e repetidos atentados, a serena e solidária convivência entre os povos a uma busca da paz é possível e é um dever. E mais, a paz é o bem mais precioso que temos de pedir a Deus e construir com todo o esforço, mediante a gestos concretos por parte de todo homem e mulher de boa vontade.>


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Bibliografía


Armstrong, Karen. Holy War. Bantam Doubleday Dell Publishing Group Inc. 1991

Billings, Malcolm. The Cross and the Crescent. Sterling Publishing Company Inc. 1987 (in US, 1990)

Infopedia Encyclopedia CD-ROM. Future Vision Holding Inc. 1995

Riley-Smith, Jonathan. What Were the Crusades? Ignatius Press. Third Ed. 2002.

Runchman, Steven. The First Crusade. Press Syndicate of the University of Cambridge. 1991

Bat Ye'or, Declive del Cristianismo Oriental bajo el Islam.

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