Virgem Maria - A Bíblia Proibe venera-la?



Fonte: Misioneros de la Palabra - Catolico: Defiende tu Fe
Autor: Guido Rojas M.P.
Tradução: Rogério Hirota


Introdução


Quantas vezes temos escutado os evangélicos e demais grupos religiosos acusando os católicos de adorar “ María “ como se fosse uma “Deusa”; desobedecendo assim o primeiro mandamento da lei de Deus dado a Moisés no monte Sinai, que diz: “ Adorarás ao Senhor teu Deus e somente a Ele darás culto “. (Deuteronomio 6,13), “ Não terás outros deuses diante de minha face.” (Exodo 20, 3).


Este ataque das seitas não tem fundamento, pois conhecendo-se bem a Palabra se é esclarecido qual é lugar de Maria na Biblia. Conheçamo-nos:



A Virgem Maria na Bíblia


Temos que ter em conta que a Igreja Católica tem aceitado fielmente este decreto divino de "adoração" na persona de “ Deus Pai” e em “Jesus Cristo” a quem “ é a imagen visivel de Deus que é invisivel “, ( colosenses 1, 15). “ Ele é o resplendor glorioso de Deus, a imagem mesma do que Deus es” (Hebreos 1,3) . Nós Católicos adoramos somente a Deus.


E fique claro que nós católicos não “ adoramos” a María, mas que a “ veneramos” ( Respeito especial), porque ela é a mulher escolhida pelo Pai Eterno, para que fosse a mãe de seu “filho unigênito” pois “ a mulher deu a luz um filho varão. O qual há de governar a todas as nações com cetro de ferro” ( Apocalipse 12, 5), ( Lucas 1, 32- 33).


Evidências bíblicas da veneração a Virgem


Por esta razão, o anjo São Gabriel recalca que Maria é “ a favorecida de Deus” ( Lucas 1, 28); e sua prima Santa Isabel a chama “Bendita entre todas as mulheres “ ( Lucas 1, 42); é também a “nova Eva” , anunciada desde o principio no livrodo Gênesis depois da desobediência de nossos primeiros pais no paraíso, quando “ Deus o Senhor” disse a serpente : “ Porei ódio entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Esta te ferirá a cabeça, e tu ferirás o calcanhar.” ( 3, 15).


Por outro lado, da vida de Maria sabemos que era uma jovem da raça Judia de uns 15 anos de idade, que vivia no pequeno povo de Nazare ( Israel), e estava comprometida para matrimônio com José, descendente do rei Davi ( Lucas 1, 26 – 27), homem “ justo” ou “santo” ( Mateus 1,19) . Igualmente, as Escrituras nos aportam uma valiosa informação sobre as virtudes nela, como a obediência absoluta ao mandato de Deus, ao responder ao anjo “Faça-se em mim segundo tua palavra “, e sua humildade chamando-se a si mesma como a “ escrava do Senhor” ( Lucas 1, 38).


A concepção do Filho de Deus, é fruto do Espírito Santo e o poder de Deus Altíssimo, que repousou sobre ela como uma nuvem (Lucas 1,35); tal como acontecia quando Yahvé descia na Tenda do Encontro do Santuário, construido por Moisés (Exodo 40,35). Por isso, a Virgen Maria é chamada pelos católicos como o “novo Santuário”.


Também se destaca a pobreza em que vivia com seu esposo, ja que “Estando eles ali, completaram-se os dias dela.E deu à luz seu filho primogênito, e, envolvendo-o em faixas, reclinou-o num presépio; porque não havia lugar para eles na hospedaria.” (Lucas 2, 6 – 7). Sua angustia ao encontrar depois de três dias do desaparecimento de Jesus com doze anos, sentado entre os doutores da lei no templo de Jerusalém ( Lucas 2, 48), guardando todas estas coisas em seu coração ( Lucas 2, 51).


A fidelidade a seu Filho na bodas de Caná, ao indicar-lhe os que estavam servindo o vinho “Façam tudo o que ele vos disser” (João 2,5); e no Pentecostes, quando recebe o Espírito Santo em forma de chamas de fogo, em companhia dos onze apóstolos , os parentes de Jesus e outras mulheres (Atos 1, 12–14).


Do mesmo modo, a dor de toda boa mãe ao ver Cristo cravado na cruz cheio de feridas e golpes em todo o corpo (João 19, 25; Isaías 52, 13 –14), até o ponto que era como se uma espada lhe traspasasse sua alma. Cumprindo-se assim a profecia de Simeão, quando o pequeno Jesus foi apresentado por seus pais no templo da Cidade Santa segundo a lei mosaica ( Lucas 2,22-35; João 19,31-34). Sem embargo, e apesar do esgotamento físico e a cruel agonia no madeiro, o Messias antes de Morrer tirou forças suficientes para encomendar o cuidado de sua mãe, a João, o “ discípulo amado” que “ a recebeu em sua casa” (João 19, 26-27).


Por todos estes argumentos bíblicos, a Igreja Católica reconhece que Maria é a “ mãe do Senhor” (Lucas 1,43), que tomou a natureza humana ao nascer de seu ventre para trazer a salvação a toda humanidade (Gálatas 4,4; Filipenses 2,6-8).


Como se fosse pouco, a Santíssima Virgem proclama que todas as gerações a chamarão de “Bem-aventurada” porque o Todo-poderoso fez nela grandes coisas (Lucas 1,48 – 49); e no último livro da Biblia, chamado de Apocalipse (ou Revelação), a mostra como uma “rainha radiante” pois “Apareceu no céu um grande sinal: uma Mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas.” ( 12, 1).


Por toda esta evidência biblica repetimos com Isabel "Bendita sejas Maria". Lc 1,48

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