O ódio dos evangélicos pela Igreja Católica

 


26/04/2004 - 15h05


O ódio dos evangélicos pela Igreja Católica


Por Pedro Augusto Baizi Smarieri


Jornalismo Sacramusic


Chega a impressionar a quantidade de ataques que a fé Católica vem sofrendo no Brasil. O país que abriga o maior número de católicos do mundo, não tem respeitado a liberdade religiosa do seu povo. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), cerca de 74% dos brasileiros se declaram católicos. Os outros 26% se dividem entre espíritas, macumbeiros e evangélicos.


Embora a grande imprensa dê notoriedade a alguns casos isolados, diversos outros fatos ocorrem diariamente em paróquias de todo o país. São casos que desafiam a polícia e intrigam a opinião pública.


Profanação de templos, pichações, ameaças de morte e até mesmo assassinato de religiosos são “comuns” em diversas partes do país.


Nesse mesmo contexto, a participação de determinados movimentos tidos como “evangélicos”, tem contribuído significativamente para a profanação da fé católica no Brasil. Embora a maior parte dos ataques venha ser verbal, há inúmeros casos que assustaram a opinião pública e deixaram evidentes a falta de ética e responsabilidade desses movimentos e seus líderes.


No dia 12 de outubro de 1995, dia que cerca de 120 mil católicos comemoravam a aparição de Nossa Senhora na Basílica Nacional de Aparecida (SP), o pastor Sérgio Von Helder da seita evangélica “Universal do Reino de Deus”, desferiu contra a imagem da santa, chutes e tapas. A repercussão do caso se deve pois a agressão ao sentimento religioso dos católicos foi transmitido em rede nacional pela TV Record.


Esta semana outro caso de agressão à imagem de Nossa Senhora foi noticiado pela imprensa. Um homem de 45 anos, desempregado, arremessou contra a imagem da santa na Basílica Nacional de Aparecida, duas garrafas de refrigerante. O rapaz foi detido por fiéis que oravam no santuário e encaminhado a delegacia de polícia de Taubaté (SP), onde o mesmo reside. Segundo informou aos policiais, a intenção era mesmo quebrar a imagem da santa mais popular do Brasil. Lá ele foi detido e depois de ouvido, liberado. O indiciado responderá por crime contra a liberdade religiosa.


Outro meio também importante que os evangélicos se utilizam para confrontar a Igreja Católica, é o conglomerado de mídia que os mesmo possuem. São inúmeras redes de rádio e televisão, revistas, jornais e portais na Internet, que engrossam a lista de produtos da chamada “Indústria do Entretenimento Religioso”, que no Brasil movimenta milhões de reais por ano.


Essas empresas são responsáveis por produzir material que além de promover suas respectivas seitas, difundem de forma subliminar a revolta contra o catolicismo.


Fica difícil citar um caso específico de agressão, por parte dos evangélicos contra os católicos, através da mídia. O mais famoso já fora citado no início da matéria. Os ataques são tão constantes, que seria quase impossível menciona-los neste espaço. O católico inteligente reconhece de longe as agressões verbais contra a sua fé e se manifesta.


Segundo a revista “Veja” de outro de 1995, milhares de pessoas protestaram em templos evangélicos contra o ataque à imagem de Nossa Senhora. Templos da “Universal” foram invadidos e até depredados por devotos.


A Igreja reconhece a importância dos projetos originais de Lutero (pai do protestantismo), que tanto contribuíram para o aprimoramento da própria Igreja. A democratização da Bíblia foi um deles. Porém é inegável, até mesmo no meio evangélico, que o protestantismo original (encabeçado por Lutero e João Calvino) já não existe mais.


Lutero discutia igualdade de conhecimento, acesso a Bíblia (antes restrita ao clero) e democratização do ensino religioso. Jamais confrontou com agressividade e falta de respeito à principal difusora dos ensinamentos de Jesus Cristo no mundo.

O que as autoridades políticas assistem hoje, inertes, é a proliferação de um bando de xiitas evangélicos, que irresponsavelmente, atiram contra suas próprias raízes. A própria Igreja já fez isso, a muito tempo atrás, e depois veio a público pedir desculpas, pois a forma de falar de Deus, é bem diferente.

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