Atacar a Igreja: seu verdadeiro significado

 


Fonte: Apologetica

Autor: Alejo Fernández Pérez (España)

Tradução: Rogério Hirota


Uma estupidez com graves consequências

Não há com que se preocupar. É o de sempre, pelo de sempre e como sempre. Se queremos ver a Igreja renascer e prosperar é somente começar lançar os cristãos aos leões. Os leões hoje, mais ferozes e rugentes que os dos tempos dos romanos são alguns meios de comunicação: TV, radios, imprensa… dirigidos pelos Herodes e Fariseus de todos os tempos.


No caso dos padres pedofilos recomendo ver o artigo de Deal Hudson que se encontra neste site. 10 Mitos sobre a pedofilia entre os sacerdotes (confrontando o que dizem com os fatos).


Entre outras mentiras em andam por aí desmistifica os 10 mitos mais utilizados, fazendo entender que: “…a pedofilia (o abuso sexual de crianças pre-adolescentes) entre os sacerdotes é extremamente rara, pois afeta somente a 0,3% do clero.”


Por um punhado de sacerdotes pecadores, desqualificar milhões de católicos é injusto e mesquinho, não se esquecendo dos milhares de missionarios, e os milhares de religiosos e religiosas que servem em hospitais, em colégios, em diferentes ONGs, cumprindo uma função impagável. Quando se trata de protestantes ou maometanos, para os meios de difusão, não existe caso (escândalo). O verdadeiro inimigo a ser vencido é a Religião Católica. O povo, movido e promovido pelos fariseus de sempre, que julgam ir convencendo ao Pilatos e inflamando as turbas até que se grite: “crucifíca-o!”


A imprensa e os grupos de pressão dirigem há alguns anos uma colossal campanha de perseguição contra a Igresja Católica. Por que os homens que dizem não crer em Deus não param de falar sobre Ele e de atacá-Lo? Por que querem voltar a crucificar quem, segundo eles, não existe? É uma estupidez ou é algo pior? Estas pessoas, em muitos casos, são aquelas que estão acorrentadas por algum vicio, dominados pelas paixôes, que se arrastam como animais pela lama insuportável de uma vida miserável. Suas razões vem sempre encobertos com motivos ideológicos, políticos e de defesa da moral ou da liberdade; estudos psicológicos recentes encontraram profundas motivações em nossa propria conduta, em nossa moralidade. Para todos eles, as normas evangélicas, a Igreja, os religiosos são os dedos acusadores que os fazem se ver sofrivelmente retratados como o que são:


Os que vivem da exploração de bordéis enganando a jovens mulheres necessitadas


Os que registram seus trabalhadores com oleritis falsos e férias não concedidas


Os que abandonam a sua esposa e a seus filhos por outra pessoa, deixando-os na miseria


Os ladrões do colarinho branco que roubam milhões impunemente


Os funcionários que prevaricam, roubam ou enganan “legalmente”


Os políticos que se servem da política para se beneficiar e também a seus familiares e afins.


Os professores que empurram a juventude à droga e ao sexo sobre o pretexto de libertade e educação


Os sacerdotes ou religiosos que deserdam de suas funções, traindo e escandalizando a seus rebanhos


Os violentos e criminosos que extorquem, assassinam e roubam sobre desculpas nacionalistas e outras


Os que se enriquecem prostituindo a juventude com o comércio de drogas e sexo


Os que assassinam seus filhos antes de nascer


Os que denigrem o matrimônio tradicional igualando-o com as de casais homosexuais


É tudos isto e o que mais vocês quiserem acrescentar. Necessitamos justificar, diante nós mesmos e diante dos demais, uma vida que nos repugna e não temos coragem para mudar. Então, enquanto cheios de cólera rangemos os dentes diante o dedo acusador, contra-atacamos “Matando ao mensageiro”, revolvendo com o termo “Tu és mais” ou, como acontecia no Antigo Testamento, “perseguindo e destruindo aos profeta” – hoje a Igreja- que se atreve a enfrentar aos poderosos. Teólogos antigos afirmaram que “ Se a Igreja ataca o vício, o vício ataca a Igreja”. É assim que acontece hoje.


Eles sabem oque e a quem ataca? A grandeza e a debilidade do cristianismo reside naquilo que Jesus manda: “…Amai a vossos inimigos, faça o bem aos que vos odeiam, bendiga aos que os maldizem, orai pelos que os injuriam… perdoai até 70 vezes 7….amar o próximo como a ti mismo…” Nos estatutos daideologia ou programas político existe algo parecido? Não é uma imensa estupidez atacar esta maravilha de doutrina? Intelectualmente o pretexto de que alguns de seus membros não a cumprem não é válido. Diga-me uma só religião, doutrina ou ideologia política que não tenha seus traidores. Jesus mesmo teve seu Judas. E os Judas seguirão existindo enquanto os homens não forem anjos. Aplique a lei sem contemplar a “qualquer” um que a usurpe, seja quem for; isto não autoriza eliminar o Ministerio do Exército porque exista militares traidores, nem ao Ministerio de Justiça porque existam juizes prevaricadores, nem a eliminar ao Governo porque exista políticos corruptos. Porque não tratar Igreja com um análogo sentido comúm e de justiça?


Os ataques bem orquestrados a Igreja tem adormecido a muitos católicos, que andam oprimidos, escondendo-se pelos cantos, envergonhados, sem dar a cara “Porque o ambiente não é propicio”, “Porque não é políticamente correto”, “ Porque não está na moda”… Mas por acaso era quando Cristo veio ao mundo? Era quando os cristãos defendiam sua fé diante das feras nos circos romanos? Jesus diante da violência nos convidou a dar “a outra face”. Alem disso, Cristo adverte: “Se alguem se envergonhar de mim e de minhas palavras… também o Filho do Homem se envergonhará dele…”.


Apesar dos pesares, a Igreja Católica é o escudo mais forte que esta sociedade possui contra a desmoralização, a desesperança e a carência de um rumo; por isso é atacada com tanta intensidade e fúria. Eliminando a Igreja o mundo perderá sua bússula e andará a deriva nas mãos de poderosos sem leis. O que a substituiria? Essas ideologias que duram uns anos, instalam e deixam para trás um rastro de miséria, ruina e morte. A cada século há quem acredite ter eliminado a Igreja. Mas a Igreja se levanta e segue caminhando, enquanto os ossos de seus matadores ficam nas margens da Historia.


Recentemente, “Leonardo Mondadori, o homem mais poderoso do mundo dono de um editorial italiano e até pouco tempo um dos milionarios mais cínicos, antirreligiosos da Europa, acaba de fazer públicamente a sua conversão ao catolicismo. Em seu livro: "Conversão. Uma Historia pessoal" nos conta como encontrou o sentido a sua vida, a paz e a alegria de viver. Nos Evangelhos, diz ele, se encontra tudo o que nos falta para fazer frente aos problemas vitais de homens e mulheres de todos os tempos.” O dia em que os governantes ler, encontrarão neles o melhor programa político e de governo. Há apenas duas exigências: Tem que ser homens de boa vontade, e lê-los diariamente, como se fosse a primeira vez e com o coração puro, como de uma criança.


Alejo Fernández Pérez

Mérida, Janeiro de 2003

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