Jesus fundou uma só Igreja! E as outras?


 

Autor: D. Estevão Bittencourt


Veja aqui porque o Senhor só fundou uma Igreja Católica Apostólica Romana



Quantas igrejas Jesus fundou? Quando alguém tenta colocar em dúvida a Igreja católica, com amor, sem espírito de contenda, basta fazer uma pergunta simples:



Quem fundou sua Igreja? Os luteranos foram fundados por Martinho Lutero em 1524. Os anglicanos pelo rei Henrique IV em 1534 porque o papa não havia permitido seu divórcio para se casar com Ana Bolena. Os presbiterianos por John Knox em 1560.


Os batistas por John Smith em 1609. Os metodistas por John Wesley em 1739 quando decidiu separar-se dos anglicanos.Os adventistas do sétimo dia começaram com Guilherme Milier e Helen White no século passado.



A congregação cristã no Brasil foi fundada por Luigi Francescom em 1910



As Assembléias de Deus têm a sua origem no despertar pentecostal de 1900 nos EUA. Muitas pessoas saíram de diferentes igrejas evangélicas para formar novas congregações pentecostais. Em 1914 mais de cem destas novas igrejas reuniram-se para formar esta nova organização religiosa.


A igreja do Evangelho Quadrangular foi fundada na década de 20 pela missionária canadense Aimée Semple McPhersom, que passou da igreja batista para a pentecostal. A igreja Deus é Amor, fundada em 1962, tem como seu fundador Davi Miranda. A igreja Renascer em Cristo surgiu há alguns anos, fundada por Estevan Hernandez. A Igreja Universal do Reino de Deus por Edir Macedo em 1977, depois de não ter sido aceito como pastor em uma igreja evangélica do Rio de Janeiro.Além de cada uma destas igrejas ter na sua origem homens como seus fundadores, também existem entre elas algumas diferenças: em questões doutrinais, governo da igreja, modo de celebrar o culto.


A pergunta é simples: como o Espírito Santo poderia animar uma igreja constituída por tantas diferenças de opinião, se Ele é a fonte da unidade?



E a Igreja Católica? Uma pesquisa simples de história comprova que a primeira igreja cristã foi a Igreja católica. Ela foi fundada quando Jesus Cristo disse a Pedro. "Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja...." (Mt 16,l8a); e na continuação destas palavras deu uma garantia para todos os séculos: "...as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mt 16,l8b).


Durante os três anos do seu ministério, pela pregação da Palavra e por meio de "milagres, prodígios e sinais" (Atos 2,22), preparou os seus seguidores para darem continuidade a sua obra. De um modo mais especial, entre os seus discípulos "...escolheu doze entre eles, que chamou de apóstolos."(Lc 6,13).




Entre as principais orientações de Jesus dadas aos apóstolos destacam-se: continuar a obra iniciada por Ele: "Por onde andardes anunciai que o reino dos céus está próximo. Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. Recebestes de graça, de graça dai" (Mt 10,7-8). Insistiu na necessidade de um gesto visível para dar credibilidade à pregação: "ouvirão a minha voz, e haverá um só rebanho e um só pastor." (Jo 10,16). "...sejam perfeitos na unidade, e o mundo reconheça que me enviaste e os amastes, como amaste a mim". (10 17,23).indicou o meio para evitar as divisões:


"Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros." (Jo 13,35). Pediu um tipo determinado de encontro para continuar junto dos seus e testemunhai a unidade da Sua Igreja: a Eucaristia. "Tomou em seguida o pão, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim." (Lc 22,19). "Uma vez que há um único pão, nós, embora sendo muitos, formamos um só corpo, porque todos comungamos do mesmo pão." (1Cor 10,17). E antes de voltar para junto do Pai, o Cristo ressuscitado deixou o programa final para a Sua Igreja: "Toda autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, pois ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias até o fim do mundo." (Mt 28,48-20).



Qual o significado destas palavras finais do Senhor para a sua Igreja em todos os tempos?


Primeiro: Revela a autoridade da Igreja "Toda autoridade me foi dada no céu e na terra". Trata-se do mesmo poder e mesma autoridade dados pelo Pai ao seu Filho: "Como o Pai me enviou assim também eu vos envio a vos (10 20,21b).



Segundo: Diz a quem foi dado poder para falar em seu nome: os onze. São Mateus fez questão de deixar registrado este fato: "Os onze discípulos foram para a Galiléia, para a montanha que Jesus lhes tinha designado"(Mt 28,16). Os onze formavam o primeiro grupo de dirigentes da Igreja. E a força destes homens estava na garantia de falarem em nome do próprio Jesus:"Quem vos ouve, a mim ouve; e quem vos rejeita, a mim rejeita; e quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou."(Lc 10,16)



Terceiro: fala do objetivo da missão: fazer discípulos. A finalidade da pregação da palavra é despertar aqueles que estão longe a entrarem para o rebanho do Senhor: a Igreja. Não existe cristianismo sem união à Igreja, a união a ela é o sinal visível da conversão interior. Esta é a forma como viviam a fé os primeiros cristãos: "Perseveravam eles na doutrina dos apóstolos, nas reuniões em comum, na fração do pão e nas orações." (Atos 2,42).


Quarto: Indica a porta de entrada para a Igreja: "batizai-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo". Neste momento a pessoa tornava-se crista, e um membro ativo do Corpo de Cristo.



Quinto: Mostra o conteúdo da pregação:"Ensinai-as a observar tudo o que vos rescrevi". Boa parte do ministério de Jesus na terra foi empregado para ensinar, este modo a sua Igreja tem de dar ênfase à pregação da Palavra. A Igreja não é uma reunião de pessoas para um simples entretenimento; ela existe para despertar e alimentar a fé. E isto se dá pela pregação da Palavra.



Sexto: Termina com uma promessa para todos os tempos: "Eis que estou convosco todos os dias até o fim do mundo."Diante destes fatos surge uma pergunta: Teria Jesus errado em suas promessas? Todos hão de concordar com as palavras de (Jo 14,6): "Eu sou o caminho, a verdade e a vida...". Não existem várias verdades, mas uma única verdade chamada Jesus Cristo. Suas palavras são para sempre, e nelas não existe nenhum engano.



Em nenhum tempo da história os homens receberam autoridade para alterar a obra fundada, planejada e inaugurada por Jesus Cristo. São Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, em seus escritos tem dois versículos importantes para ajudar os cristãos a não caírem no engano das divisões criadas pelos homens:



"Mas, ainda que alguém, - nós ou um anjo baixado do céu, - vos anunciasse um evangelho diferente do que vos temos anunciado, que ele seja anátema." (Gl 1,8) "O homem que assim fomenta divisões, depois de advertido uma primeira e uma segunda vez, evita-o" (Tt 3,10).



Se a salvação se encontra na verdade que é Jesus, então Ele não se enganou quanto às promessas feitas em relação a sua Igreja. Ele fundou uma Igreja, e ela encontra a plenitude de sua expressão por meio da Igreja católica.


Pe. Alberto Luiz Gambarini trechos extraídos do livro: Quem fundou sua Igreja?


Cristianismo e Catolicismo:


0 presente artigo será dedicado a apresentar sinteticamente o Catolicismo: 1) o Catolicismo dentro do conjunto das denominações cristãs, ligado diretamente a Jesus Cristo mediante os Apóstolos, 2) o Catolicismo e sua profissão de fé, derivada da Palavra de Deus oral e escrita,- 3) o Catolicismo e sua história, pondo-se em relevo os principais quadros da história da Igreja. - Desta maneira tenciono oferecer neste texto, um subsídio a quem procure conhecer a identidade ou as linhas essenciais do Catolicismo.


Chamamos "cristãos" o conjunto de pessoas que no mundo acreditam em Deus Uno e Trino (Pai, Filho e Espírito Santo) e em Jesus Cristo como Deus e Homem. São cerca de 1,64 bilhão de fiéis', o maior bloco religioso da humanidade.


Quem considera o panorama do Cristianismo no mundo, verifica que nele há diversas denominações: a Católica, as Protestantes, as Ortodoxas... Da( a necessidade de procurarmos compreender essa variedade, que está ligada a fatos históricos).


Igreja Católica


Jesus Cristo fundou a sua Igreja, e confiou-a a Pedro e seus sucessores, como narram os Evangelhos:


Mt 16,17-19: Jesus disse a Pedro: `Bem-aventurado és tu, Simão, filho de João, porque não foi carne ou sangue que te revelou isso, e sim o meu Pai, que está nos céus. Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno nunca prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus e o que ligares na terra será ligado nos céus, e o que desligares na terra, será desligado nos céus' ".


Lc 22 -Disse Jesus a Pedro: 'Simão, Simão, eis que Satanás pediu insistentemente para vos peneirar como trigo; eu, porém, rezei por ti a fim de que a tua fé não desfaleça. E tu, voltando-te, confirma teus irmãos


Jo 21,15-17: Disse Jesus a Pedro: 'Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?' Ele lhe respondeu: 'Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Jesus lhe disse: `Apascenta os meus cordeiros' ' Uma segunda vez lhe disse: 'Simão, filho de João, tu me amas?' - `Sim, Senhor', disse ele, 'tu sabes que te amo'. Disse-lhe Jesus: `Apascenta as minhas ovelhas' Pela terceira vez disse-lhe: 'Simão, filho de Jogo, tu me amas?' Pedro respondeu ... : 'Tu sabes tudo,- tu sabes que te amo'. Jesus lhe disse: `Apascenta as minhas ovelhas.


A Igreja, que deve durar até o fim dos tempos, precisará sempre do fundamento visível instituído por Cristo; este fundamento são os Papas, os sucessores de São Pedro e Bispos de Roma (pois Pedro morreu em Roma como Bispo da comunidade local).


A Igreja fundada por Jesus se chama:


a) Católica, porque é universal ou destinada a todos os homens, como já anunciavam os Profetas Is2,2-5; 56, 6-13) e São Paulo confirmou (CI 3,11; GI 3,27s; lCor 12,13). A palavra católica" vem do grego kath'holon, que significa por toda parte" (universal).


b) Apostólica. A Igreja de Cristo é apostólica não só porque exerce o apostolado ou a missão no mundo, mas também porque a mensagem de Cristo passa necessariamente pelos Apóstolos; são estes que representam as doze tribos de Israel (cf. Mt 19,28) e se tornaram pilastras da Igreja (cf.Ap 21,14).


c) Romana, porque o Chefe visível da Igreja de Cristo é o Bispo de Roma (-o Papa). o título romana não significa nacionalismo ou particularismo, pois a Igreja não tem nacionalidade, mas precisa de uma sede central localizada em algum ponto da terra Assim também Jesus era o Salvador de todos, mas tomou o título de Nazareno (=Jesus de Nazaré), porque ele precisava de ter uma residência ou uma localização na terra.


A Igreja fundada por Cristo e entregue ao pastoreio dos Apóstolos e seus sucessores desenvolveu-se através dos séculos. Em nossos dias, conta cerca de 980 milhões de fiéis, espalhados por todo o mundo.


No decorrer dos tempos, separaram-se alguns blocos do tronco central da Igreja Vejamos quais são.


Monofisitas e Nestorianos


No século V os teólogos procuraram exprimir em fórmulas precisas o mistério da Encarnação do Filho de Deus.


Houve então uma corrente dita Nestoriana (porque encabeçada por Nestório, patriarca de Constantinopla desde 428); afirmava que em Jesus havia dois Eu ou duas pessoas: uma divina, com a sua natureza divina, e outra, humana, com a sua natureza humana. Esta doutrina foi rejeitada pelo Concílio de Éfeso em 431, pois não ressalvava devidamente a noção de Encarnação. Todavia muitos seguidores de Nestório não aceitaram a decisão do Concílio e separaram-se da Igreja, formando o bloco nestoriano. Espalharam-se até a China e a Índia, mas em nossos dias estão reduzidos a pequeno número, pois nos últimos quatro séculos a maioria voltou à comunhão católica.


Pouco depois, uma corrente de teólogos propôs doutrina contrária à de Nestório: em Jesus haveria um só Eu e uma só natureza (a divina), pois a humanidade teria sido absorvida pela Divindade. Eram os chamados "Monofisitas", chefiados por Dióscoro de Alexandria. A sua tese foi rejeitada pelo Concílio de Calcedônia em 451, que afirmou haver em Jesus uma só Pessoa (Divina) ou um só Eu e duas naturezas (a divina e a humana). Muitos monofisitas não aceitaram a definição de Calceclônia e separaram-se da Igreja Católica; são hoje cerca de 5 milhões no Egito, na Etiópia, na Síria e na Armênia; já não professam a doutrina de Dióscoro, de modo que a sua volta à comunhão católica está facilitada.


Os Ortodoxos orientais


No decorrer dos séculos os cristãos do Oriente e os do Ocidente foram sendo caracterizados por culturas diferentes: a grega no Oriente, cuja capital era Bizâncio ou Constantinopla (= Istambul na Turquia de hoje); e a latina no Ocidente, cuja capital era Roma. Falavam uns o grego, outros o latim; os costumes litúrgicos e a disciplina iam-se diferenciando aos poucos. Ora isto causou mal-entendidos e rivalidades entre cristãos bizantinos e cristãos latinos. Finalmente essas divergências deram ocasião a um cisma ou uma ruptura em 1054, por obra do Patriarca Miguel Cerulário de Constantinopla. Por motivos teológicos secundários, os cristãos de Bizâncio separaram-se de Roma, e, com eles, outros orientais (rumenos, búlgaros, russos, etc.). Constituem hoje um bloco de cerca de 173 milhões de fiéis. Chamam-se "ortodoxos", porque na época das controvérsias teológicas sobre a SS. Trindade e Jesus Cristo (séc. IV-VIII) sempre mantiveram a reta doutrina (ortodoxia), não cedendo ao arianismo, ao nestorianismo ou ao monofisismo...


Houve tentativas de reunião dos ortodoxos com os católicos através dos séculos, principalmente por ocasião dos Concílios de Lião 11 (11274) e Florença (1438-45). Todavia os resultados positivos foram de curta duração. Em nossos dias, há grande aproximação entre Roma e Constantinopla, pois na verdade são poucas as diferenças doutrinárias que separam do Catolicismo os ortodoxos orientais.


Protestantismo


No século XVI Martinho Lutero, a partir de 1517, resolveu reformar igreja, que passava por uma fase difícil: a teologia não alimentava a piedade dos fiéis, que era exuberante, mas mal orientada; além disto, o Renascimento ou o interesse pelas artes e a cultura antigas, desentulhadas nos arquivos e bibliotecas, fazia que o clero se deixasse penetrar por espírito mundano.


Lutero, levando em conta esta situação e atendendo a um problema pessoal, proclamou que a fé sem as obras boas nos faz amigos de Deus; tencionava assim interpretar São Paulo, rejeitando a epístola de S. Tiago... Além disto, recusou a Tradição oral, ficando só com a Bíblia. Lutero apregoava o -livre exame" da Bíblia, isto é, queria que cada crente lesse a Bíblia sem levar em conta alguma orientação ou o magistério da Igreja; cada qual poderia interpretara Bíblia segundo que a sua consciência lhe dissesse. A ruptura com a Igreja deu-se definitivamente em 1521 na Alemanha.


0 exemplo de Lutero foi seguido por João Calvino, de Genebra (Suíça), que proclamou doutrinas semelhantes às de Lutero.


As proposições desses reformadores se espalharam rapidamente pelo centro e o Norte da Europa. Dentro de cada denominação foram surgindo novas e novas "reformas". Isto era lógico, pois, o que Lutero tinha feito com a Igreja Católica, cada crente poderia fazê-lo em relação à sua comunidade; o princípio do "livre exame" colocava (e coloca) o crente acima de qualquer magistério, de modo que, se alguém discorda do que a sua comunidade ensina, pode separar-se dela e fundar outra "igreja".


0 bloco protestante hoje compreende 322 milhões de crentes aproximadamente.


Anglicanismo


Na Inglaterra reinou Henrique VIII de 1509 a 1547. 0 rei quis separar-se de sua esposa Catarina de Aragão para unir-se à cortesã Ana de Boleyn. Todavia o Papa não lhe concedeu o divórcio. Em conseqüência, o monarca separou de Roma os cristãos da Inglaterra; foi proclamado pelo Parlamento Chefe Supremo da Igreja Anglicana em 1534. Assim teve origem o que hoje se chama "a Comunhão Anglicana", espalhada pelo mundo, com cerca de 51,6 milhões de crentes. A princípio o Anglicanismo visava apenas à independência frente a Roma; mas aos poucos houve infiltração doutrinária dos reformadores do continente na Inglaterra. Com efeito; os sucessores de Henrique VI 11 chamaram teólogos calvinistas para reestruturar a Igreja na Inglaterra. Em conseqüência, originou-se entre os anglicanos uma mentalidade protestante: muitos cristãos julgavam que a ruptura com Roma não fora bastante profunda, pois a Igreja oficial anglicana conservava diversos elementos do Catolicismo. Aos poucos fez-se a primeira divisão entre os anglicanos: os mais fiéis à Tradição constituíram a High Church (a Alta Igreja), regida pelo Parlamento e a Coroa; e os dissidentes, a Loa Church (a Baixa Igreja), de índole mais radical protestante, que não obedecia à reforma oficial. Os crentes rebeldes, em grande parte, emigraram para os Estados Unidos (a Nova Inglaterra) no século XVI I, e lá gozaram de plena liberdade para interpretar a Bíblia segundo o princípio do livre exame. Isto deu origem às numerosas divisões e subdivisões do protestantismo norte-americano, que muito afetam o Brasil.


Os Velhos-Catóicos


Em 1870 o Concílio do Vaticano 1 proclamou a infalibilidade do Papa quando define proposições de fé ou de Moral. Esta definição do Concílio, que não era mais do que a expressão de quanto já se acreditava e vivia na Igreja, não foi aceita pelo sacerdote Inácio DöIlinger de Munique (Alemanha). Isto o levou a sair da Igreja Católica juntamente com alguns adeptos para fundar o ramo dos "Velhos-Católicos" (1872). Em 1889, estes se uniram aos Jansenistas, pequeno grupo de Cristãos que se haviam separado da Igreja em 1723 e viviam na Holanda; formaram assim a "União de Utrecht" que conta aproximadamente 100.000 fiéis.


A Igreja de Cristo


A quem pergunte agora qual é o conceito de Igreja de Cristo diante deste conjunto de denominações cristãs, respondemos: a Igreja de Cristo compreende,. todas essas denominações, porque cada uma delas possui elementos da Igreja (a Bíblia, a Tradição, alguns Sacramentos, a prática da oração, o martírio...). Mas a Igreja de Cristo só subsiste plenamente na Igreja Católica Apostólica Romana, governada pelo Papa e os Bispos em comunhão com ele, pois somente nesta se encontram todos os elementos que, por instituição divina, devem integrar a Igreja; ver Constituição Lumen Gentium nº 8 Decreto Unitatis Redintegratio nº 4, do Concílio do Vaticano II. As denominações não católicas estão em comunhão imperfeita ou incompleta com a Igreja de Cristo. Todos os cristãos devem esforçar-se para que tal comunhão se torne completa mediante a oração e a fidelidade de cada um à sua vocação; o Espírito Santo fará que descubram o caminho de volta à comunhão integral. [D. Estevão Bettencourt - Pergunte & Responderemos -jan 1999]

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