Código da Vinci - Uma obra que insulta Jesus Cristo

 


Autor: Con. Vidigal


Mariana (MG), 28/1/2005



O livro "O Código Da Vinci" que carece de todo valor histórico faz da intriga a isca para atrair seus milhões de leitores. Como Hollywood vive também de sensacionalismo o filme que pretendem lançar baseado neste diabólico livro vai também fascinar aqueles que apreciam ficções literárias. A verdadeira identidade de Jesus apresentada em livros inspirados por Deus e escritos por aqueles que conviveram com o Redentor está explícita, claramente expressa, no Novo Testamento. Dan Brown produziu uma obra ofensiva aos bilhões de epígonos de Cristo através dos tempos e é uma achincalhação da maior personagem da História. O Filho de Deus que foi condenado à morte ignominiosa da Cruz continuou, pelos séculos seguintes, sendo insultado pelos que vivem nas trevas e não querem saber da Luz verdadeira que ilumina todo homem de boa vontade. Filósofos pagãos, com Celso à frente, já tinham atacado a retidão do ínclito Nazareno e eles foram plagiados pelos ímpios numa repetição monótona e ridícula de acusações inteiramente estapafúrdias. A honra de Jesus tem sido enxovalhada por aqueles que não têm fé ou de má fé querem deturpar aquele que veio exatamente para pregar o que Ele condensou nas bem-aventuranças, nas quais fez o retrato falado dos eleitos de Deus. A imaginação doentia do autor do livro em tela, sem nenhuma prova plausível, deturpa toda existência de Cristo. O cristianismo nunca precisou ocultar a Verdade e não há nenhum tipo de documentos secretos que visavam encobrir fatos escabrosos envolvendo a figura sagrada do Fundador da Igreja. Dan Brown sabe entreter o leitor, mas é maquiavélico, porque é blasfemo, ultrajando a Religião, insultando a Deus. Quem já leu Renan e o modo como ele descreve uma provável trama dos Apóstolos para dar cobertura a um possível milagre de Jesus ao ressuscitar Lázaro, percebe como as mesmas artimanhas literárias são empregadas agora para falar na conspiração operada por alguns discípulos em torno da suposta divindade de Jesus. Pensar numa origem machista da Igreja tal como este ousado escritor faz acreditar é de uma comicidade sem precedentes. Erros históricos aparecem a cada passo neste abjeto livro, aberrações que fazem tremer qualquer historiador que se preze! Grande a maldade com o cristianismo que é ardilosamente mostrado contra o autêntico feminismo. Burlesco o fato dos Apóstolos perseguindo Maria Madalena. Trata-se de uma distorção de proporções espantosas. Logo o cristianismo que tem em Maria, a Mãe de Jesus, a mais privilegiada das criaturas, a cheia de graças, e que ostenta no seu hagiológio centenas de santas, glória de toda a humanidade. Jesus já advertira: "Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós com vestidos de ovelhas e por dentro são lobos rapaces" (Mt 7,15). Os cristãos que estão lendo este insidioso livro deveriam se lembrar das palavras do Apóstolo Paulo: "Porque virá tempo em que muitos não suportarão a sã doutrina, mas multiplicarão para si mestres conforme os seus desejos, levados pelo prurido de ouvir. E afastarão os ouvidos da verdade, e os aplicarão às fábulas (2 Tm 4,3-4). Cumpre preservar a fé e não se deixar aliciar pelos erros perniciosos e por tudo que possa minar este dom, fonte de salvação eterna.



Fonte: Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho

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