Maria, o santo rosário


 

Autor: Padre Cleodon


Texto extraído do livro: A Palavra Liberta – Conhecendo Maria


Editora Rideel - 1ª Edição 2004 – Páginas 108 e 109


Em 1945 os americanos lançaram a bomba atômica sobre duas cidades japonesas: Nagasaki e Hiroshima. Nesta última, num raio de um quilometro e meio do centro da explosão, ficou tudo arrasado e todos os habitantes morreram carbonizados. A casa paroquial, com oito moradores jesuítas, que distava apenas 800 metros da explosão, ficou de pé e os seus moradores ficaram ilesos. O Padre Hubber Shiffer era um deles e tinha então 30 anos. Depois viveu mais 33 completamente são e nenhum dos moradores da casa sofreram as conseqüências da radioatividade. Ele contou a sua experiência no Congresso Eucarístico da Filadélfia (EUA) em 1976. Então todos os membros daquela comunidade ainda viviam. O Padre Shiffer foi examinado e interrogado por mais de 200 cientistas e não puderam explicar como, no meio de milhares de mortos, ele e seus companheiros tinham podido sobreviver. O Padre Shiffer afirmou que centenas de cientistas e pesquisadores por vários anos continuaram a investigar por que a casa paroquial não foi atingida quando tudo ao redor ficou arrasado. E o padre explicou dizendo:


“Naquela casa se rezava todos os dias, em comum, o santo rosário. Por isso, foi protegida por Nossa Senhora”.


Este testemunho é muito edificante. Todos sabem o que aconteceu com Hiroshima e Nagasaki. Todos estão conscientes do absurdo que aconteceu com as pessoas daquela cidade. Quem mandou lançar a bomba, com certeza, deve ter se arrependido do fundo da alma. O mesmo deve ter ocorrido com o infeliz piloto que obedeceu aquela ordem demoníaca. No entanto, oito sacerdotes jesuítas ficaram como testemunhas, mostrando para o mundo inteiro, que rezando o rosário, Deus pode nos livrar de qualquer mal. Talvez nada haja pior do que uma bomba atômica, a não ser a condenação de nossa alma no inferno


Deus pode nos livrar de tudo por meio das intercessões de Nossa Senhora!


François Mauriac, célebre escritor da academia francesa de letras, dizia: “Apertar entre as mãos o rosário é como agarrar pela mão a Mãe que vos guia ao atravessar a estrada”. Sem dúvida nenhuma, sentir a presença de Maria ao nosso lado, de modo especial, nos momentos mais difíceis, com certeza, é um alento para nossas almas. Enfrentamos tudo com muito mais coragem, sem nunca nos deixar esmorecer. O Papa João XXIII, em 27 de abril de 1959, dizia: “Coloca em perigo a sua salvação aquele, que batido pela tempestade deste mundo, recusa acolher a mão salvadora da Mãe de Jesus e nossa”. Acolher a mão salvadora da Mãe significa, mais do que ter o rosário entre as mãos, rezar o rosário. Assim como o Padre Shiffer e seus outros sete companheiros foram protegidos da bomba atômica, o Papa João XXIII nos disse que, se também rezarmos o rosário, estaremos livres das tempestades que vêem para assolar nossas vidas. Acredito que nenhuma delas deva fazer tantos estragos como a bomba fez!


Digitação : Vicente/Fev 2005

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