O Monte Ararat

 


Autor: John Nascimento





Monte Branco nos Alpes com 4.810 metros


Se Noé tivesse vivido no norte da Itália, seria o Monte Branco, com 4.810 metros, como ponto de referência, que figuraria na Bíblia.


Se Noé tivesse vivido na região que é hoje Portugal, seria a Serra da Estrela, com 1993 metros, como ponto de referência, que figuraria na Bíblia.


Se Noé tivesse vivido onde é hoje o Rio de Janeiro, talvez fosse o Corcovado com cerca de 700 metros, como ponto de referência, que figurasse na Bíblia.


Mesmo assim se nós fossemos dar uma lição de Catequese para explicar o Dilúvio e disséssemos, conforme os lugares em que estivéssemos, que o Dilúvio foi tão grande que cobriu o Monte Branco ou a Serra da Estrela ou o Corcovado, talvez ninguém nos acreditasse em cada um desses respectivos lugares.


Portanto foi assim que apareceu na Bíblia o Monte Ararat, como ponto de referência ou de comparação, para nos dar uma ideia de grandeza do Dilúvio Universal, com base no lugar onde ele se teria dado, onde vivia Noé, e todavia, o Monte Ararat não é o mais alto da Terra.


Só na Ásia há 50 picos mais altos desde o Everest com 8.848 metros até ao Baruntse com 7.104 metros, ambos no Nepal.


Segundo estes meus Conceitos ainda que Inverosímeis, não há que procurar esqueletos humanos ou de animais junto ao Monte Ararat, mas sim no fundo dos lagos e nos mais profundos e distantes oceanos, para onde teriam sido arrastados pela violência das enxurradas causadas pelas chuvadas contínuas, como não há que procurar restos ou indícios da Arca de Noé, entre as neves eternas do Monte Ararat, que nunca lá poderia assentar depois do Dilúvio.


Se ainda hoje o Monte Ararat é de muito difícil acesso, como é que, depois do Dilúvio, Noé, a sua família e os animais, desceram e se alimentaram até que as águas desaparecessem de todo ?


Como é que viveram e se alimentaram tantos animais durante tanto tempo na Arca, até que a vida se normalizasse?


Na região do Monte Ararat há outros montes mais pequenos onde poderia ter ficado assente a Arca de Noé, até porque o texto da Bíblia diz que «a arca poisou sobre os montes Ararat».


Podem entender-se aqui, outros picos, porventura mais baixos, do Monte Ararat.





região central da Turquia


As pessoas do tempo de Noé viviam nas planícies por causa das pastagens, não acreditavam no Dilúvio e até escarneciam de Noé por fazer uma Arca de salvamento onde nem havia mar.


E logo que começou a chover e se aperceberam que era mesmo um desastre, não tinham tempo de correr para o Monte Ararat, mas procuraram certamente outros montes mais pequenos e mais acessíveis que, uma vez cobertos de água, não havia mais qualquer hipótese d vida.


E assim, um Dilúvio local, comum a todos os lugares onde houvesse vida humana, seria o essencial para um castigo de toda a humanidade, sem estar em contradição com o texto e a mensagem da Bíblia, e porque Deus não faz coisas desnecessárias.


Não há que ver no Dilúvio um simples facto histórico na base de um acontecimento científico, com muitas perguntas sem resposta, mas sim e unicamente a Mensagem que a Bíblia nos quer comunicar da maldade e do castigo da Humanidade que, após o Dilúvio iria recomeçar, mas a partir de três casais humanos, que eram os filhos de Noé e suas respectivas mulheres.


Depois do Dilúvio, os filhos de Noé e suas respectivas mulheres e filhos, foram, cada um para seu lado, para recomeçarem uma nova vida e uma nova aventura, e toda aquela região em que assentou a Arca, no cimo de qualquer monte, caiu no esquecimento e, depois de anos e séculos, nada ficou porque o tempo tudo levou.


Foi uma nova era que não sabemos exactamente quando começou, porque a Bíblia não nos dá datas, e de que vamos falar depois, mas que vai dar continuidade à História da Salvação.

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