O que dizer sobre a Noite de São Bartolomeu?



Autor: Rogério Hirota


O grande erro dos protestantes é usar fatos historicos com erros de interpretação (como fazem com a Biblia) ou até mesmo sem nexo com o que aconteceu de fato,o famoso diz que me diz, alguém me disse que isso aconteceu.


E também o fato de julgar estes fatos com idéias de pensamentos sem levar em consideração a tradição do povo e o modo de pensar, como no caso da Inquisição, este erro também é chamado de Anacronismo.


Muitas vezes fui abordado o tema da Noite de São Bartolomeu, onde houve um atrito em entre Catolicos e Protestantes e morreu muitas pessoas, só que como sempre , sem analisar dos fatos, os protestantes alegam que a culpa é da Igreja sem nem sequer o que realmente foi este incidente que nada tem a ver com religião.


Então vamos responder esta pergunta que já deve estar na cabeça de todos. O que foi a Noite de São Bartolomeu?


A Noite de São Bartolomeu (24.08.1572) foi mais uma ocasião onde os interesses políticos, no caso os interesses do monarca francês Carlos IX, suplantavam os da fé, já que tinha por objetivo consolidar a Monarquia, eliminando as disputas internas. É mais uma vez problema político e não religioso!


A ambição de uma mulher, Catherine de Médicis, levou a um dos piores massacres da história da França.


Catherine, viúva de Henri II, controlava completamente seu filho, Carlos IX, que tinha somente 10 anos quando se tornou rei. Charles sofria grande influência do líder huguenote, almirante Gaspar de Coligny.( Huguenote foi o nome dado aos protestantes na França.)


Uma tentativa de assassinar Coligny fracassou. Catherine planejou então um assassinato em massa das lideranças huguenotes, que estavam em Paris para o casamento de Henri de Navarre com a filha de Chaterine, Marguerite.


O massacre começou na madrugada do dia de São Bartholomeu, 24 de agosto no ano de 1572, dois dias depois do atentado contra a vida de Coligny. Dessa vez, Coligny não escapou, apesar da rainha ter poupado as vidas de Henri de Navarre e do Príncipe de Condé. O massacre se repetiu por toda a França e o número de huguenotes mortos é estimado em torno de 20.000 em dois dias.

Livre para cópia e difusão na íntegra e com menção do autor

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