Reforma Protestante - a rebelião dos nobres e dos pobres

 



Autor: Antonio Pedro


Os nobres alemães viram nas propostas de Lutero uma oportunidade para se apoderarem dos ricos domínios dos nobres católicos na Alemanha, Assim, o grão-mestre da Ordem Teutônica, uma ordem religiosa, converteu-se ao luteranismo e secularizou (confiscou) os bens da ordem; além deste, outros nobres também se converteram, como os senhores do Saxe, de Brandemburgo e de Hesse.

Em 1522 os cavaleiros do império, camada social que se achava em processo de decadência, resolveram atacar vários principados eclesiásticos para se apos­sarem das terras e fortalecer sua posição na sociedade alemã. A nobreza católica reagiu, apoiada inclusive por alguns nobres luteranos, que se sentiam ameaçados em seus interesses. Em 1523 a rebelião foi esmagada. Aproveitando a derrota dos cavaleiros, os camponeses da Alemanha central e meridional iniciaram, em 1524, uma rebelião.

Lutavam pelo fim da servidão camponesa e pela igualdade de condições dos camponeses com o clero e a nobreza.
Nestas lutas destacou-se Thomas Münzer, que, influenciado pelas doutrinas de Lutero, clamava pelo extermínio dos ateus, dos sacerdotes e da nobreza fundiária. Lutero, entretanto, repudiou este levante, recomendando aos nobres que derrotassem os camponeses, exterminando-os como “cães raivosos”.




Saque de um mosteiro realizado pelos camponeses em 1924
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Fonte:
1 - PEDRO, Antonio, 1942 - História: Compacto, 2º Grau / Antonio Pedro,. - Ed. Atual., ampl. e renovada. São Paulo: FTD, 1995.

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