Origem da pedofilia pode estar no cérebro, diz estudo


 

Origem da pedofilia pode estar no cérebro, diz estudo

Fonte: Folha On Line



Nota do Autor do Site


Para os que acusam o celibato como principal fonte de Pedofilia, a ciência está mostrando que este mau não está ligado ao celibato e sim é um distúrbio e não existe uma fonte em comum que pode acontecer, assim como está na manchete da revista Veja de 19/Set/2002:


" Noventa por cento dos casos de pedofilia e abuso sexual são realizado por homens e casados "


Rogério Hirota



Publicado por Redação em 29/11/07

A origem dos abusos sexuais contra as crianças poderia estar no cérebro, de acordo com um estudo do Centro de Dependência e Saúde Mental dos Estados Unidos divulgado nesta quarta-feira pela revista "Psychiatric Research".


(Fonte: Folha Online) - Na pesquisa foi utilizado um avançado método de análise que comparou a atividade cerebral de um grupo de pedófilos com a de autores de delitos não sexuais.


Segundo os cientistas, os pedófilos revelaram ter uma quantidade consideravelmente menor de "massa branca", que é responsável por conectar as diferentes partes do cérebro.


Os pesquisadores indicaram que os resultados do estudo põem em xeque a crença generalizada de que a pedofilia é resultado de um trauma ou de abusos sofridos durante a infância.


Por outro lado, esta descoberta é a prova mais concreta que as origens do problema estão no cérebro, acrescentaram.


QI


Em uma pesquisa anterior, a mesma equipe de cientistas havia assinalado que, em geral, os pedófilos têm um baixo coeficiente intelectual, são canhotos e tendem a ter uma estatura mais baixa que os não pedófilos.


James Cantor, psicólogo do centro, indicou que os resultados do estudo não querem dizer que os pedófilos não sejam responsáveis por suas ações.


"O fato de que uma pessoa não seja capaz de escolher sua intenção sexual não significa que não possa controlar suas ações", afirmou.


Segundo os cientistas, o resultado da pesquisa sugere que se deve prestar mais atenção ao estudo da forma como o cérebro governa os interesses sexuais.


Essa informação poderia dirigir novas estratégias para impedir o desenvolvimento da pedofilia, assinalaram.

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