Celebrar ou não celebrar Halloween?


 
A visão triste de espíritos contrasta com a festa de Todos os Santos


Celebrar ou não celebrar Halloween? Esta é a pergunta que se fazem pais de família e educadores ao fazer-se cada vez mais popular esta festa em todo Ocidente.

A Conferência Episcopal Francesa, em sua página www.cef.fr responde a esta interrogativa aconselhando «não deixar que as crianças se ponham em oposição aos seus mestres de escola» e para evitá-lo sugere explicar «o significado e as implicações desta festa».

Halloween é uma festa muito antiga de origem celta, celebrada nos países anglo-saxônicos. A tradição diz que a noite do dia 31 de outubro é propícia ao regresso dos espíritos e das bruxas.

As crianças se disfarçam e batem às portas dizendo «Trick or a treat » (uma travessura ou um caramelo). As casas se iluminam com abóboras -incandescentes, as «Jack-o-lantern».

Dom Hippolyte Simon, bispo de Clermont, que responde na Internet a estas interrogações, constata ao mesmo tempo que esta festa se transformou em uma operação comercial na véspera do dia em que os católicos celebram Todos os Santos e a festa dos Fiéis defuntos.

Segundo Dom Simon, Halloween pode ser uma oportunidade para explicar inclusive às crianças «como a Igreja nos livrou desses medos e desses fantasmas. Há séculos, continua ele, no dia de Todos os Santos celebramos a esperança da Ressurreição e a alegria de quem colocou nas Bem-aventuranças o centro de sua vida».

Hoje, reconhece, «É justo dizer que os esforços da Igreja encontraram fortes resistências...».

«Para uns - constata o prelado - a morte é uma fatalidade, só se pode evitar rindo-se dela. Porém, ao final os esqueletos tem a última palavra: vêm ao encontro dos vivos para anunciar-lhes seu destino e atrair-lhes ao reino das trevas...». Isto é Halloween.

Jornalismo/ Canção Nova
11h15
31/10/2001

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