Depoimento de especialista não-cristã sobre o Ossuário



Segue interessante relatório em inglês sobre o dito ossuário. A Profa. Dra. Rochelle Altman, especialista reconhecida em inscrições judaicas da época e moderadora de uma lista fechada de estudiosos acadêmicos de que participo, dedicada ao judaísmo do primeiro século, chega nele a conclusões interessantes:


1 - Aparentemente a segunda parte da inscrição ("irmão de Jesus") foi feita por alguém que não era fluente em hebraico nem em aramaico;


2 - Aparentemente a mesma segunda parte foi feita muitos anos (ou mesmo séculos) depois da primeira;


3 - Aparentemente a primeira parte foi feita por pessoa rica e zelosa da memória do morto acondicionado na urna, ao contrário da segunda.


Isso se torna ainda mais interessante quando se sabe que a Dra. Altman não só não é cristã, como é daquela horrenda escola de exegetas-arqueólogos que tendem a negar verdades de fé por princípio. Ela, assim, não teria absolutamente nenhuma razão para querer atacar a inscrição por razões religiosas;A doutora Rochelle Altman, uma especialista em inscrições e escritura antiga, afirma que a urna e a primeira parte da inscrição são genuínas, mas que a segunda parte é uma fraude. De acordo com Altman, a caixa é realmente um ossuário do primeiro século de nossa era, a inscrição Tiago, filho de José é real mas a segunda parte, irmão de Jesus é"uma falsidade tosca executada e acrescentada posteriormente".


O mistério da Urna de São Tiago afundou recentemente com sua mudança para Toronto. Durante a viagem, a preciosa peça foi danificada e chegou na cidade canadense com profundas fendas na lateral da caixa onde está a questionada inscrição. O que parece ter sido um acidente começa a ficar suspeito quando são revelados detalhes do transporte do ossuário.


A peça foi consignada à empresa Brinks, especializada no transporte de objetos preciosos. Para a surpresa do Museu de Ontário, o ossuário de quase 2 mil anos de idade foi enrolado com várias capas de envoltório plástico e introduzido em um contêiner de papelão, ao invés de uma caixa rígida para movimentar peças delicadas. E ao invés de ser enviado em um vôo direto entre Tel Aviv e Toronto, a Brinks decidiu mandar o ossuário primeiro a Nova York e depois a Hamilton (Ontário), antes de chegar a seu destino final.


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