Desafiando os mitos de Darwin

 


Especialistas têm destacado os defeitos no dogma evolucionário

por Mark Hartwing

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"É absolutamente seguro dizer que, se você encontrar alguém que afirme não acreditar na evolução, esta pessoa é ignorante, imbecil ou insana (ou maligna, mas eu prefiro não considerá-la assim.)

-- Richard Dawkins, cientista e autor da Oxford University


Desde quando Darwin publicou sua teoria da evolução a tática favorita de seus defensores contra os críticos tem sido atacar o caráter e a inteligência deles. O próprio Darwin usou esta tática contra alguns dos maiores cientistas de sua época acusando-os de superstição e de preconceito religioso. Agora que o darwinismo domina o falar científico, tais acusações são bem comuns. As diretrizes educacionais em ciência da Califórnia, por exemplo, instruem os professores a responderem aos seus alunos discordantes dizendo, "Eu entendo que você possa ter reservas pessoais quanto a aceitar esta evidência científica, mas é conhecimento científico sobre o qual não há dúvida razoável entre os cientistas nesta área."


Pelas regras de hoje, a crítica ao darwinismo é simplesmente acientífica. As escolas geralmente nem tentam defender a teoria contra os céticos. Um estudante que deseje levar avante tais assuntos [em sala de aula] é simplesmente ordenado "discutir a questão mais profundamente com a sua família ou com o clero."


Mas o darwinismo é tão obviamente verdade que nenhuma pessoa honesta possa duvidá-lo? São todas as alternativas tão acientíficas que nenhuma pessoa racional possa abraça-las? A resposta [dada] para as duas perguntas é um sonoro não.


Em busca de apoio


A essência da teoria de Darwin é que todas as criaturas vivas descendem de um único ancestral. Todas as plantas, animais e outros organismos que existem hoje são produtos de mutação randômica e da seleção natural -- sobrevivência do mais apto.


De acordo com Darwin, a natureza age como um criador, supervisionando a mudança biológica. Assim que novos traços úteis surgem, eles são preservados e passados para a nova geração. Os traços prejudiciais são eliminados. Embora cada mudança individual seja relativamente pequena, estas mudanças se acumulam até que o organismo desenvolva novos membros, órgãos ou outras partes. Dando-se tempo suficiente, os organismos podem mudar tão radicalmente que eles quase não guardam semelhança ao seu ancestral original.


Mais importante, este processo acontece sem nenhum traço de propósito, nenhum Criador, nenhum Designer/Planejador Inteligente. Na opinião de Darwin, o acaso e a natureza é tudo que [a natureza] precisa.


Isto tudo pode soar mui elegante e plausível. O único problema é que nunca foi comprovado por dados [empíricos] convincentes.


Por exemplo, considere-se a evidência fóssil. Se o darwinismo fosse verdadeiro, a evidência fóssil deveria revelar um punhado de mudanças graduais, com uma espécie vagarosamente evoluindo numa outra. Na verdade, deveria ser difícil dizer onde uma espécie termina e a outra começa. Mas isto não é o que encontramos.


Como Darwin mesmo destacou no seu livro A Origem das Espécies [Belo Horizonte: Villa Rica Editoras Reunidas Ltda., 1994, p. 219], "Todavia, na mesma proporção em que este processo de extermínio atuou em escala gigantesca, também deveria ter sido enorme o número de variedades intermediárias outrora existentes no mundo. Por que razão toda a formação geológica e toda a camada sedimentar não se encontram repletas destes elos? Com efeito, a Geologia não nos revela nenhuma cadeia orgânica interligada por elos contínuos, sendo esta, talvez, a objeção mais evidente e ponderável que se possa contrapor à minha teoria."


Darwin atribuiu este problema à imperfeição da evidência fóssil e da [jovem ciência] paleontologia. Ele pensou que, assim que a disciplina ficasse madura e os cientistas descobrissem novos fósseis, as lacunas seriam aos poucos preenchidas.


Contra a evidência


Contudo, o tempo não tem sido gentil para com o darwinismo. Os paleontólogos têm, certamente, encontrado mais fósseis, mas estes fósseis somente têm aprofundado o problema. O que os paleontólogos descobriram não foi uma mudança gradual, mas estabilidade [estase] e súbito aparecimento. Parece que a maioria dos fósseis das espécies surgem todos de uma vez, completamente formados e com muito pouca mudança através de sua existência.


Isto põe um certo desafio para os paleontólogos darwinistas. Um destes paleontólogos, Niles Eldridge, assim se expressou: "Ou você se apega à teoria convencional apesar da bem pobre comprovação dos fósseis, ou você focaliza no empirismo e diz que o saltacionismo [evolução através de grandes saltos] parece ser um modelo razoável do processo evolucionário -- neste caso você deve abraçar um grupo de proposições biológicas dúbias."


Grandes saltos evolutivos são anátemas para bons darwinistas porque as mudanças se pareceriam muito com milagres. Os répteis simplesmente não chocam aves.


A evidência fóssil surge, particularmente, incômoda com a "explosão cambriana", que a maioria dos paleontólogos acredita aconteceu, aproximadamente, há 530 milhões de anos atrás. Num instante do tempo geológico, quase todos os filos animais , aparentemente, passaram a existir do nada.


Um filo é a mais ampla classificação dos animais. O filo que contém os seres humanos, por exemplo, também contém elefantes, esquilos, canários, lagartos, peixinhos de aquário e sapos. Inclui todos os animais com uma coluna vertebral - e mais alguns. Se as diferenças dentro de um filo forem vastas as diferenças entre filos são muito maiores. O tanto quanto um chimpanzé possa diferir de um peixe, ele difere muito mais radicalmente de um ouriço do mar. Os dois são 'construídos' em temas arquitetônicos inteiramente diferentes.


É por isso que a Explosão Cambriana permanece tão perturbadora para os darwinistas. O que os paleontólogos encontram não é apenas o súbito surgimento de algumas novas espécies. Eles encontram espécies tão completamente distintas que elas têm de ser colocadas em filos diferentes.


Até o zoólogo da Oxford e eminente darwinista Richard Dawkins observou -- "É como se eles tivessem sido plantados lá, sem nenhuma história evolutiva".


Pior ainda, após a Explosão Cambriana, quase que nenhum novo filo surge no registro fóssil -- e muitos se extinguiram. Pela datação convencional, isso significa 500 milhões de anos de silencio total.


Isto é exatamente o oposto do que Charles Darwin predisse. De acordo com o darwinismo, novos filos são produzidos pela divergência gradual das espécies. Como as espécies se separam uma das outras ao longo do tempo, elas, eventualmente, se tornam tão diferentes a ponto de se constituírem uma nova estrutura. Assim, deveríamos ver novas espécies surgindo vagarosamente ao longo do tempo, seguida de um surgimento mais vagaroso ainda de novo filo -- o que o paleontólogo Stephen Jay Gould, de Harvard, chama de "um cone de crescente diversidade".


Ao contrário, o cone está de cabeça para baixo. Mesmo pelas escalas de tempo convencionais, os fósseis parecem muito não-darwinianos.


Os darwinistas, é claro, expressam confiança que descobertas futuras esclarecerão os mistérios. Mas até agora, a pesquisa só tem aprofundado-as. Uma recente reavaliação dos fósseis adicionaram entre 15 a 20 novos filos ao zoológico Cambriano. Além disso, descobertas em 1992 e 1993 diminuíram a duração estimada da explosão de 40 milhões de anos para cerca de 5 milhões.


Ciência ou Filosofia?


O problema fóssil é apenas um dos ais do darwinismo. Virtualmente cada área de pesquisa também apresenta problemas. Mas, como o coelhinho nos comerciais da pilha Energizer, a teoria de Darwin continua prosseguindo...


Por quê? Talvez porquê o darwinismo seja mais desejo do que fato.


O Dr. Phillip Johnson, é professor de Direito na Universidade da Califórnia em Berkeley. Durante uma licença sabática na Inglaterra alguns anos atrás, ele se fascinou com as sérias dificuldades na teoria de Darwin. Ele também se chocou da maneira como os darwinistas continuamente evitam as dificuldades através de retórica complexa e o bater [os punhos] em púlpito.


À medida que se aprofundava na literatura científica, Johnson eventualmente se convenceu de que o darwinismo não era tanto assim uma teoria científica mas uma grande filosofia -- uma filosofia que tenta explicar o mundo em termos estritamente naturalistas.


"O objetivo do darwinismo é explicar o mundo de uma maneira que exclua qualquer papel a um Criador", disse Johnson. "O que está sendo passado em nome da ciência é uma compreensão da realidade totalmente naturalista."


De acordo com Johnson, a razão porque o darwinismo não morre é que sua premissa básica é simplesmente aceita como sendo fato, isto é, que o acaso e as leis da natureza podem explicar tudo ao nosso redor, até seres vivos.


Propondo-se aquela suposição, o darwinismo tem que ser verdade porque nada mais funcionará. A criação foi descartada logo de início, e outras teorias naturalistas são piores do que a de Darwin. Assim, qualquer argumento contra o darwinismo é geralmente ignorado.


Excluindo o design/planejamento


Atualmente uma nova estirpe de jovens especialistas evangélicos está desafiando aquelas suposições darwinistas. Eles argumentam que o design/planejamento inteligente é, não somente científico, mas também a explicação mais razoável da origem dos seres vivos. E estão ganhando audiência.


Um desses especialistas é Stephen Meyer, formado em Filosofia da Ciência pela Universidade de Cambridge e agora professor no Whitworth College em Spokane, Washington. Como Johnson, Meyer crê que a proibição do design/planejamento tem, essencialmente, embaralhado as cartas a favor do darwinismo.


"Tem havido um tipo de rigidez intelectual imposta na discussão das origens", Meyer afirmou. "Somente é possível falar sobre origens num tom naturalista, porque as pessoas acreditam que as regras da ciência proíbem falar sobre design/planejamento inteligente."


Esta proibição se apoia naquilo que os filósofos chamam de padrões demarcatórios. Estes critérios supostamente colocam a ciência à parte das demais disciplinas, tais como teologia, história ou crítica literária. Por exemplo, alguém pode dizer que uma teoria científica deve explicar tudo em termos de objetos e eventos observáveis, que deva fazer predições, ou que deva ser capaz de ser demonstrada errada.


Embora cientistas e filósofos têm proposto padrões de demarcação, disse Meyer, nenhum deles faz o que os evolucionistas querem que eles façam -- que é excluir o design/planejamento inteligente como uma teoria científica.


"Quando aplicados indistintamente, os padrões de demarcação ou confirmam que o design/planejamento é científico ou eles também excluem a evolução."


Por exemplo, darwinistas gostam de argumentar que design/planejamento não é científico porque apela para objetos ou eventos inobserváveis como um Criador, mas o darwinismo também apela para inobserváveis.


"Na ciência evolucionária você tem todos os tipos de inobserváveis" Meyer disse. "As formas de vida transicionais que ocupam os ramos na árvore da vida de Darwin nunca foram observadas no registro geológico. Elas têm sido postuladas somente porque ajudam aos darwinistas explicarem a variedade de formas de vida que hoje observamos."


"Quando os cientistas tentam reconstruir eventos passados, apelando para inobserváveis é absolutamente legítimo", Meyer disse. O que é ilegítimo é afirmar que os teóricos do Design/Planejamento [Inteligente] não possam fazer o mesmo.


Design/Planejamento como Ciência


William Dembski, outro especialista evangélico, foi diretor do Centro de Estudos Interdisciplinares na Universidade de Princeton [atualmente é diretor do Centro Michael Polany na Baylor University]. Ele é Ph. D. em Matemática pela University of Chicago e em Filosofia pela University of Illinois em Chicago. Foi pesquisador pela National Science Foundation, no doutorado e pós-doutorado.


Dembski argumenta que o design/planejamento inteligente, longe de ser uma noção estranha e exótica é algo que a ciência reconhece a cada dia. A existência de ações totalmente diligentes dependem no serem capazes de fazer a distinção entre o acidente e o design/planejamento: investigação de fraude em seguros, justiça criminal, criptografia, proteção de patente e direitos autorais, e muitas outras. Ninguém nomeia estas atividades de "acientíficas" simplesmente porque elas buscam a evidência de design/planejamento.


Na verdade, muitas disciplinas científicas, tais quais a antropologia e arqueologia não poderiam existir sem a noção do design/planejamento inteligente. "Como poderíamos distinguir uma peça de pedra qualquer de um ponta de flecha a não ser apelando-se aos propósitos dos artesãos primitivos?", perguntou Dembski.


De acordo com Dembski, reconhecemos o design/planejamento em eventos ou objetos que são por demais improváveis de acontecerem por acaso. Pedras não se transformam em pontas de flechas por erosão natural. A escrita não surge na areia pela ação das ondas. Uma moeda não viciada não cai cara cem vezes de uma vez. Tais resultados apontam para alguma causa inteligente.


Contudo, há [muito] mais [evidência] para o design/planejamento do que apenas baixas probabilidades. Se alguém lançar uma moeda 100 vezes duplicando quaisquer séries de resultados será extremamente improvável, mas se alguém afirmar que a moeda caiu cara 100 vezes, nós suspeitaríamos que algo mais do que o acaso estaria envolvido.


"Nosso amigo que afirma ter conseguido 100 caras seguidas está na mesma situação que o gerente de loterias cujos parentes ganham os prêmios acumulados ou do fiscal eleitoral cujo partido repetidamente recebe o primeiro voto das urnas", Dembski afirmou. "Em cada situação, a opinião pública corretamente conclui por uma inferência de design/planejamento e as considera culpadas de fraude."


Se os detetives podem usar este tipo de raciocínio a fim de detectar fraudes eleitoral e lotérica, e se os arqueólogos podem usá-lo para detectar pontas de flechas, então por que os biólogos não podem usá-lo na busca de design/planejamento no mundo [dos seres vivos]?


Atualmente, Dembski, Meyer e Paul Nelson, biólogo e candidato a doutorado em Filosofia na Universidade de Chicago, estão escrevendo um livro detalhando critérios científicos exatos no reconhecimento de design/planejamento e que se aplicam aos sistemas biológicos.


Complexidade Irredutível


Mesmo sem definições exatas, não é difícil para muitos de nós reconhecer o design/planejamento no mundo [dos seres vivos]. A extrema complexidade dos organismos vivos virtualmente proclamam a existência de um Criador. Muitos darwinistas admitem isso [a extrema complexidade dos seres vivos] -- mas que é [apenas] uma ilusão, produzida por forças estritamente naturais.


Para Michael Behe, um bioquímico católico na Universidade Lehigh em Bethlehem, Pensilvânia, a complexidade é extrema demais para o darwinismo ser plausível. Ele argumenta que muitos sistemas nos seres vivos são irredutivelmente complexos. Eles consistem de diversas partes, todas devendo estar presentes para o sistema funcionar.


"É como uma ratoeira", disse Behe. "Uma ratoeira caseira padrão tem cinco peças, todas devem estar presentes para a armadilha funcionar. Se você retirar qualquer uma dessas peças, você não tem uma ratoeira que funcione. Você pode adicionar as peças, uma por uma, mas até que você chegue às cinco peças, você não tem funcionalidade. É um tipo de coisa "ou tudo, ou nada".


Esta complexidade irredutível existe mesmo até no nível de uma simples célula, Behe disse. "Na época de Darwin pensava-se que as células eram coisas muito, muito simples -- como pedaços de gelatina. Contudo, com o avanço da ciência, demonstrou-se que as células são extraordinariamente complexas, mais complexas do que alguém pensou."


Um exemplo é o sistema que transporta as proteínas dentro da célula onde elas são produzidas e para onde são utilizadas. Enzimas são proteínas do tipo que ajudam a célula digerir outros tipos de proteínas. São criadas num compartimento chamado retículo endoplasmático, mas realizam todo o trabalho num outro compartimento, o lisosomo. Para irem de um a outro compartimento, as enzimas são colocadas num vesículo, um tipo de ônibus. O "ônibus" então viaja para o compartimento de destino e, eventualmente, se mistura com ele, derramando seu conteúdo dentro do compartimento.


A realização deste tarefa requer diversas proteínas mui específicas. Uma célula precisa de certas proteínas (junto com certas gorduras) para formarem a pequena cápsula que contém a enzima. Precisa de outras ajudarem a cápsula agarrar a proteína certa. Finalmente, precisa de proteínas que ajudem o "ônibus" se fixar no compartimento de destino e se misturar a ele.


"Agora, se você pensar em complexidade irredutível", Behe disse, "virtualmente todas estas proteínas têm que estar lá desde o começo, ou simplesmente você não tem nenhuma funcionalidade."


Isto dificulta aos darwinistas argumentarem que o design/planejamento é simplesmente uma ilusão que foi produzida pela mutação e a seleção natural.


"Darwin fez uma forte asseveração no A Origem das Espécies", Behe salientou. "Ele disse que se pudesse ser demonstrado qualquer sistema ou organismo que não pudesse ser produzido pelos muitos pequenos passos, continuamente melhorando o sistema a cada passo, então o seu sistema desmoronaria por completo."


"Bem, a coisa sobre sistemas de complexidade irredutível é que eles não podem ser produzidos pelos numerosos pequenos passos, pois não se consegue a função até perto do fim, ou ao final [do processo]. Assim, quanto aos sistemas de complexidade irredutível, eles não podem ser produzidos pela evolução darwinista."


Conquistando terreno


A maioria dos cientistas ainda está longe de abandonar o darwinismo e aceitar o design/planejamento inteligente. Mesmo assim, os proponentes do design/planejamento estão achando mais fácil ganharem audiência.


Em março de 1992, um simpósio importante aconteceu na Southern Methodist University em Dallas. Phillip Johnson, Stephen Meyer, William Dembski, Michael Behe e outros especialistas cristãos debateram diversos darwinistas eminentes. O tópico foi "Darwinismo: Ciência ou Filosofia?" (Os artigos do simpósio foram publicados num livro com o mesmo título. Vide a seguir "Recursos sobre Design/Planejamento" e trechos de livros neste web site). A coisa importante sobre o simpósio foi o espírito amistoso que prevaleceu. Criacionistas e evolucionistas se reuniram no mesmo nível para discutirem questões intelectuais sérias. Contudo, no clima darwinista atual, onde o discordar é, freqüentemente, considerado preconceito religioso, só o colocar das questões na mesa [para debate] foi um sucesso.


Além disso, alguns meses depois, um eminente darwinista que participara no simpósio de Dallas, admitiu publicamente que um dos pontos salientado por Johnson estava correto, isto é, que o darwinismo se baseia tanto em suposições filosóficas como em evidência científica.


Este reconhecimento se deu numa reunião nacional da maior sociedade científica - American Association for the Advancement of Science - AAAS [Associação Americana para o Avanço da Ciência]. Escandalizou a comunidade darwinista que gosta de descrever a evolução como fato inquestionável. Foi muito mais escandaloso porque o palestrante fora especificamente convidado para denunciar Johnson na reunião.


Os criacionistas ainda estão longe de ganhar [o debate], mas eles acreditam que as coisas estão melhorando. Como Johnson salientou, os argumentos criacionistas estão ficando cada vez mais sofisticados, enquanto que a maioria dos darwinistas ainda estão respondendo com clichês. Agora são os criacionistas que estão fazendo as perguntas difíceis e demandando um debate justo.


Mas, basicamente, Johnson disse, não são os debates ou os argumentos que vencerão. "É a realidade que está fazendo isto. É do jeito que o mundo é. E, mais cedo ou mais tarde, os cientistas terão que reconhecer aquele fato."


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RECURSOS SOBRE DESIGN/PLANEJAMENTO


Para os interessados na leitura sobre o darwinismo e o design/planejamento inteligente, eis aqui alguns recursos úteis. Nenhum deles, contudo, focaliza a idade da terra ou os diferentes pontos-de-vista da criação.


Darwin on Trial, Seg. ed., por Phillip E. Johnson, InterVarsity Press, 1993.


Phillip Johnson, professor em Berkeley dá uma olhada abrangente nas evidências, argumentos e suposições importantes mas não comprovadas do darwinismo contemporâneo. Destacando as falhas da teoria, Johnson conclui que o darwinismo é mais uma posição filosófica do que uma teoria científica legítima.


Of Pandas and People, Seg. ed., por Dean Kenyon e Percival Davis, Haughton Publishing, 1993.


Este texto suplementar para o ensino médio apresenta o caso do design/planejamento inteligente como a melhor explicação da origem dos seres vivos. Pandas é apropriado para uso nas salas de aula da escola pública.


The Creation Hypothesis: Scientific Evidences for na Intelligent Designer, J. P. Moreland, editor, InterVarsity Press, 1994.


Numa série de ensaios mui fáceis de leitura, especialistas cristãos apresentam algumas das opiniões atuais sobre o design/planejamento inteligente. Este volume não somente explica o conceito filosófico de design/planejamento mas também oferece recente evidência científica de apoio.


Darwinism: Science or Philosophy?, Jon Buell e Virginia Hearn, editores, Foundation for Thought and Ethics, 1994.


Este livro contém os artigos publicados de um importante debate entre cinco especialistas cristãos e cinco darwinistas eminentes na Southern Methodist University.


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UMA BALEIA DE UMA ESTÓRIA


Logo no começo de 1994 paleontólogos noticiaram haver encontrado um esqueleto fossilizado de uma criatura que eles reivindicaram como sendo um "elo perdido" entre os animais terrestres e a baleia moderna.


De acordo com os artigos na revista Science, a criatura, Ambulocetus natans , tinha um focinho como um golfinho e uma nadadeira como um pé. A criatura tinha aproximadamente o tamanho de um leão marinho macho e andava na terra deslocando-se através de seu tórax e abdômen. Além disso, os pesquisadores notaram que o crânio e os dentes eram quase idênticos aos dos fósseis de baleias.


Darwinistas tentaram passar o achado como evidência que as baleias modernas evoluíram de animais que uma vez viveram na terra. Os não-evolucionistas, contudo, insistem que a descoberta de modo algum prova aquela conclusão.


O biólogo e filósofo de ciência Paul Nelson é editor de Origins Research, um jornal especializado devotado à controvérsia criação/evolução. De acordo com Nelson, a descoberta não revela nada que já não fosse considerado como verdade. Defensores do design/planejamento inteligente não negam a quase similitude de algumas formas de vida, mas a semelhança não é suficiente para se provar a transição de uma forma em outra.


"Não há mecanismo biológico conhecido que possa produzir aquele tipo de mudança", Nelson disse. "Assim, não vejo razão alguma para pensar que alguma vez [isso] aconteceu."


Dado o vasto número de organismos que já existiram, os criacionistas não se surpreendem que algumas espécies pareçam ser formas "intermediárias". A existência delas meramente sugere que o Criador usou um número limitado de formas anatômicas. O problema para os darwinistas é por que estas espécies não são mais comuns.


"Se o darwinismo fosse verdade, nós deveríamos estar nos afogando em fósseis transicionais", Nelson disse.


O fato porque os darwinistas ficam tão entusiasmados por tais achados apenas nos informam o quão escassos eles realmente são.


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PANQUECAS DE POEIRA


Em julho de 1994, astrônomos ficaram maravilhados com a descoberta de grandes formações de poeira de nuvens em forma de panquecas em torno de estrelas jovens numa região próxima do espaço. A presença de tais poeiras de nuvens parecem apoiar a teoria convencional de que a Terra foi formada de uma nuvem de poeira há bilhões de anos atrás.


O astrônomo Hugh Ross, fundador da organização cristã, Reasons to Believe [Razões para crer], não tem problemas com a idéia de a Terra ter sido formada de uma nuvem de poeira semelhante, mas ele argumenta que é um erro concluir que por isso os planetas sejam comuns.


"O erro aqui, é pensar que devido a probabilidade ser bem alta agora, que tenha sido sempre alta", Ross afirmou, "Isto simplesmente não é verdade".


Astrônomos concluíram que a matéria em tais nuvens de poeira é criada nos núcleos das estrelas gigantes e então são lançadas no espaço quando aquelas estrelas explodem. De acordo com Ross, leva cerca de duas gerações de tais estrelas para se obter o material adequado na formação de planetas e a sustentação da vida. Este tipo de material é mui abundante no presente, mas não é próximo ao começo do universo.


"As condições então, não eram tão boas quanto agora", Ross afirmou. "Assim, estas nuvens de poeira são evidências do que poderia acontecer no futuro, não o que aconteceu no passado. Eu admitiria que haja, provavelmente, outros planetas em nossa galáxia, mas a noção de que os planetas sejam abundantes como as estrelas eu consideraria isto por demais otimista."


Mark Hartwig é editor-gerente da Foundation for Thought and Ethics, em Richardson, TX (Tel.: 001-214/669-3400) A fundação produz livros-textos sobre design/planejamento inteligente para o ensino médio e faculdades.


Traduzido para o português por Enézio E. de Almeida Filho, Master of Arts in Biblical Studies, Dallas Theological Seminary, Mestrando em História da Ciência, Pontifícia Universidade Católica, PUC - São Paulo, Brasil.

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