Rabino quer maior titulo judaico ao Papa Pio XII

 



Fonte: Corazones
Autor: Padre Jordi Rivero
Tradução: Rogerio Hirota - Revisão 29/08/2021

Noticia de 22/02/2001 - agência Zenit

Rabino de Nova York propõe o título de "Justo entre as nações" para PIO XII

O Rabino David Dalin reconhece o Papa como o grande defensor dos judeus durante a II Guerra Mundial.

O rabino de Nova York, David Dalin, propôs que o Papa Pio XII seja proclamado " Justo entre as Nações ", o reconhecimento máximo oferecido pelo Estado de Israel as pessoas que se destacaram por ajudar o Judeus perserguidos.

A revista americana " The Weekly Standard " Afirma:

" No Talmud está escrito: " Quem salva uma vida, salva o mundo inteiro" . Pois bem, nenhum outro no Século XX respeitou tanto esta indicação como o Papa Pio XII. Nenhum outro Papa foi tão magnânimo com os judeus. A geração inteira que sobreviveu ao holocausto testemunha que Pio XII foi autêntica e profundamente um "Justo".

David Dalin rabino de Nova York, E.U.A., é um reconhecido escritor e conferencionista judeu. Seu livro "Religião e Estado na experiência judia-americana " é considerado um dos melhores trabalhos acadêmicos de 1997.

Dalin sustenta que muitos livros publicados recentemente não tem expressado a maneira em que Pio XII se opôs contra o nazismo e todo o esforço em salvar os judeus do Holocausto.

O Rabino Dalin cita um grande numero de fatos, documentos, declarações e livros:

" Pio XII foi das grandes personalidades o mais criticos do nazismo - escreve Dalin - Dos 44 discursos do Papa Pio XII pronunciado na Alemanha, entre 1917 a 1929, 40 destes discursos denunciam os perigos da ideologia nazista emergente. Em março de 1935, escreveu uma carta aberta ao bispo da colônia denominando os nazistas como "Falsos Profetas com soberba de Lúcifer". No mesmo ano, denunciou em um discurso em Lourdes, a ideologia nazista " Possuidos pela supertição da raça e do sangue"."

Sua primeira enciclica " Summi Pontificatus " de 1939 foi tão claramente anti-racista que os aviões aliados lançaram milhares de exemplares sobre a Alemanha com fim de instigar um sentimento anti- nazista.

Em resposta a quem se queixa pelo Papa Pio XII não ter se imposto contra o nazismo, Dalin traz as palavras de Marcus Melchior, o Rabino-Chefe da Dinamarca, que sobreviveu ao Holocausto, que diz:

" Se o Papa afrontasse, Hitler massacraria muito mais que 6 milhões de Judeus e talvez também 10 milhões de catolicos. "

Sobre a obra de assistência ao Judeus, o rabino Dalin recorda que:

" Nos meses que Roma foi ocupada pelos nazistas, Pio XII instruiu ao clero para salvar os judeus com todos os meios possiveis."

O Cardeal Pietro Boetto de Gênova sozinho salvou no mínimo 800 judeus. O bispo de Assis 300 judeus. Quando o Cardeal Pietro Pallazoni recebeu a medalha de " Justo entre as nações " por ter salvado judeus no Seminário Romano, ele mesmo afirmou:

" O mérito é inteiramente do Papa Pio XII."

Foi tão notável que em 1955, quando a Italia celebrou o 10 º aniversário da libertação, a união das Comunidades Israelistas da Italia proclamou em 17 de Abril " Dia da Gratuidade" pela assistência proporcionada pelo Papa durante o período da Guerra.

Dalin conclui o seu artigo afirmando que :

" Contriariamente à tudo o que foi escrito por John Cornwell em seu livro, segundo a qual Pio XII foi o papa de Hitler, eu creio que o Papa Pacelli foi a pessoa que mais ajudou os Judeus. "

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