História da Salvação no Novo Testamento

 



Autor: John Nascimento

No Novo Testamento, a História da Salvação tem um novo e mais completo sentido.

O Novo Testamento contém os livros inspirados que nos narram a vida, a doutrina e a obra de Cristo, Deus feito homem.

Entre esses livros ocupam o primeiro lugar na ordem de importância os Evangelhos, enquanto são o principal testemunho da vida e doutrina do Verbo Encarnado.

São de origem apostólica, porque foram pregados pelos apóstolos e escritos por eles e por varões apostólicos inspirados pelo Espírito Santo.

Os autores sagrados não tiveram a preocupação de nos dizer tudo o que havia sobre Jesus, mas o que Jesus fez e ensinou para a salvação do homem.

Seleccionaram algumas coisas dentre as muitas transmitidas por palavra e por escrito, sintetizando umas e explicando outras à luz da Ressurreição e do Pentecostes, e segundo o estado das Igrejas ; mas sempre de maneira a comunicar-nos, com sinceridade e verdade, o que diz respeito a Jesus Cristo.

Além de estarem inspirados, "escreveram segundo a própria memória e recordação, baseados no testemunho daqueles que desde o princípio foram testemunhas oculares e ministros da palavra". (cf. DV 19).

Os outros livros do Novo Testamento confirmam a doutrina dos Evangelhos, explicam-na e desenvolvem-na, narram os começos da Igreja e sua difusão e anunciam a sua consumação gloriosa. (Difusora Bíblica).

Devemos, portanto examinar o valor da Bíblia na Igreja.

A Constituição da Divina Revelação do Vaticano II, Dei Verbum, diz que a Igreja venerou sempre as divinas Escrituras como o próprio Corpo do Senhor; que sempre as considerou e que as continua a considerar, com a Sagrada Tradição, como regra suprema da sua fé: e, por último, chama-lhe a fonte pura e perene da vida espiritual. (cf. DV 21).

Mas, para ser realmente a fonte da vida espiritual, é preciso que volte a ser a alma da teologia, da pregação, da pastoral, da catequese e de toda a instrução cristã.

Que todos, sacerdotes, religiosos e fiéis mantenham um contacto íntimo e constante com os livros sagrados através da leitura assídua, estudo e meditação.

"A ignorância das Escrituras é ignorância de Cristo".

Para isso, são precisas traduções acompanhadas de notas explicativas correspondentes, em todas as línguas vivas, para que cada um as possa ler na sua língua materna.

É com este fim que também a Enciclopédia Católica Portuguesa pretende divulgar as Sagradas Escrituras, a doutrina do Concilio e do Catecismo da Igreja Católica.

O Nascimento de Cristo é o cumprimento da Promessa do Redentor, anunciado no Proto-Evangelho, depois do pecado de Adão e Eva

Aqui há um período de Cristo com os Seus Apóstolos, com a formação e a realização do Corpo Místico de Cristo.

E culmina-se depois com um outro período, após a Ressurreição de Cristo e com a vinda do Espírito Santo, e que vai até à Parusia.

A História da Salvação é uma história de Fé e de Esperança pela qual a pessoa humana chega à realização e ao conhecimento do seu papel em ordem ao Deus Criador, ao Deus Redentor e ao Deus Governador de todas as coisas.

Há assim uma continuidade uniforme na imutabilidade de Deus.

Ele está presente na Igreja através dos tesouros administrados por ela para todos :

- A prometida restauração que esperamos, já começou, pois, em Cristo, progride com a missão do Espírito Santo e, por Ele, continua, na Igreja; nesta, a fé ensina-nos o sentido da nossa vida temporal, enquanto, na esperança dos bens futuros, levamos a cabo a missão que o Pai nos confiou no mundo e trabalhamos na nossa salvação. (LG. 48).

A começar no Advento, que é a preparação para o Nascimento de Cristo, Aquele Redentor Prometido logo depois da queda de Adão e Eva, ao longo de 3 anos ou 3 Ciclos A,B e C, a Liturgia da Palavra vai-nos apresentar tudo quanto Cristo ensinou e fez por nós para nos garantir a Salvação, em cada domingo e dia festivo.

Portanto, em cada Domingo do ano, a Liturgia da Palavra vai-nos apontando os caminhos que nos levam à realização do Plano da História da Salvação.

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