Autor: John Nascimento
Quando entramos na Cidade antiga de Jerusalém temos a sensação de termos voltado atrás, mais de três mil anos e de termos entrado num mundo diferente.
Quem estiver familiarizado com as leituras bíblicas, tem a sensação de estar a viver os episódios que chegaram até nós através das narrativas do Antigo Testamento.
Ao percorrer as ruas da cidade, sentimos naturalmente e muito perto de nós, a vida de Cristo através dos lugares por onde passou e onde conviveu com as pessoas como se tudo isso tivesse acontecido há pouco tempo.
Respiramos uma atmosfera muito especial, diferente da de qualquer outro lugar do mundo.
Dentro dos muros da Cidade Antiga temos a sensação de nos encontrarmos em lugares que nos são familiares.
Por ali passaram os reis do Antigo Testamento; por ali passaram os profetas, ali falou Jesus e ali meditou Maomé; ali esteve Jesus com os Apóstolos, por ali passaram multidões a quem Jesus pregou; ali foi Jesus proclamado e condenado.
A cidade está rodeada por um forte e sinuoso muro, formado por enormes blocos, agora acastanhados e carcomidos pelo tempo, mandado construir por Suleiman o Magnífico (1496-1566), no século XVI, quando Jerusalém era governada pelos Turcos e pertencia ao Império Ottoman.
Suleiman foi um poderoso e enérgico governador.
Nos muros há várias portas que dão entrada para a Cidade antiga, tais como a porta de Jaffa, junto da cidadela: a porta de Damasco na parte Norte; a porta de Santo Estêvão ou porta do Leão na parte Leste; a porta de oiro, também a Leste, para o lado do Jardim das Oliveiras; e outras num total de oito.
As ruas da Cidade Antiga estão sempre apinhadas de povos de todas as raças e religiões, desde os árabes com os seus turbantes na cabeça e longas túnicas, aos simples turistas de todas as partes do mundo com os seus mais variados hábitos e costumes religiosos.
Dentro da cidade antiga quase todas ruas são muito estreitas.
Em muitos lugares os muros são muito sinuosos e do lado de fora há profundos abismos.
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