Pedofilia - defesa de estudiosos a Igreja

 



"... Por toda a parte onde a prática da pedofilia recuou, foi a influência do cristianismo - e praticamente ela só - que libertou as crianças desse jugo temível... O movimento de indução à pedofilia começa quando Sigmund Freud cria uma versão caricaturalmente erotizada dos primeiros anos da vida humana, versão que com a maior facilidade é absorvida pela cultura do século... O advento da pílula e da camisinha, que os governos passam a distribuir alegremente nas escolas, soa como o toque de liberação geral do erotismo infanto-juvenil. Desde então a erotização da infância e da adolescência se expande... A educação sexual nas escolas torna-se uma indução direta de crianças e jovens à prática de tudo o que viram no cinema e na TV..."(Olavo de Carvalho Filósofo e escritor, trechos do artigo intitulado "Cem anos de pedofilia", publicado no GLOBO de 27/4/2002)


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"... Num livro recente, ‘Goodbye good men’, o repórter americano Michael S. Rose mostra que há três décadas organizações gays dos EUA vêm colocando gente sua nos departamentos de psicologia dos seminários para dificultar a entrada de postulantes vocacionalmente dotados e forçar o ingresso maciço de homossexuais no clero... Acuados e sabotados, confundidos e induzidos, é fatal mais dia menos dia que muitos padres e seminaristas acabem cedendo à geral gandaia infanto-juvenil. E, quando isso acontece, todos os porta-vozes da moderna cultura ‘liberada’, todo o establishment ‘progressista’, toda a mídia ‘avançada", todas as forças, enfim, que ao longo de cem anos foram despojando as crianças da aura protetora do cristianismo para entregá-las à cobiça de adultos perversos, repentinamente se rejubilam, porque encontraram um inocente sobre o qual lançar suas culpas. Cem anos de cultura pedófila, de repente, estão absorvidos, limpos, resgatados ante o Altíssimo: o único culpado de tudo é... o celibato clerical! A cristandade vai agora pagar por todo o mal que ela os impediu de fazer. Não tenham dúvida: a Igreja é acusada e humilhada porque está inocente. Seus detratores a acusam porque são eles próprios os culpados..."(Olavo de Carvalho Filósofo e escritor, trechos do artigo intitulado "Cem anos de pedofilia", publicado no GLOBO de 27/4/2002)


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"... Paira no ar a injusta sensação de que todos os religiosos estão sob suspeita. Algumas centenas de sacerdotes americanos estão, efetivamente, envolvidos em crimes de abusos sexuais contra menores. Trata-se, no entanto, de uma inexpressiva minoria se comparada com os 46 mil sacerdotes que formam o clero daquele país. A omissão deste número não é jornalisticamente correta. O rabo abana o cachorro. É claro que o abuso é notícia. Mas não podemos ocultar o outro lado: há milhares de sacerdotes abnegados que não merecem carregar tamanho estigma.(Carlos Alberto de Franco, Diretor do Master em Jornalismo para Editores e professor de ética jornalística) (O Globo - 29/04/2002)


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Algumas matérias tentaram, equivocadamente, vislumbrar no episódio um sintoma de falência do celibato sacerdotal. Esqueceram, curiosamente, que as estatísticas demonstram que, em sua imensa maioria, os abusos sexuais contra menores costumam ocorrer no ambiente familiar. Pais, irmãos, primos e padrastos são, de longe, os campeões do sórdido crime. Os agressores são, ordinariamente, pessoas casadas. O problema não está no celibato, mas num transtorno da afetividade...(Carlos Alberto de Franco, Diretor do Master em Jornalismo para Editores e professor de ética jornalística) (O Globo - 29/04/2002)


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... O escândalo, como lembrou João Paulo II, é "um sintoma de uma grave crise da moral sexual e das relações humanas", que atinge não apenas a Igreja, mas toda a sociedade. A onda de hipersexualização e vulgaridade que tomou conta do ambiente social não exclui ninguém. Nem padres estão isentos ao seu apelo. Quando a secularização afoga a vida de oração, não pode dar outra. Estamos assistindo ao corolário de um silogismo perfeito. O Papa, um homem corajoso e de elevada espiritualidade, já fez um balanço: "Tanto sofrimento e tanta tristeza devem levar a um sacerdócio, um episcopado e uma Igreja mais santos."(Carlos Alberto de Franco, Diretor do Master em Jornalismo para Editores e professor de ética jornalística) (O Globo - 29/04/2002)


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Do ponto de vista jornalístico, o episódio, com seus acertos e exageros informativos, é uma evidência de que vivemos a era da transparência. A crise na Igreja americana deixará, estou certo, um saldo positivo e servirá de escarmento para o clero de outras partes do mundo. Ninguém está acima do bem e do mal. Felizmente.(Carlos Alberto de Franco, Diretor do Master em Jornalismo para Editores e professor de ética jornalística) (O Globo - 29/04/2002)

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